28 de nov. de 2011

Artigo: A saúde dos jornais

A saúde dos jornais

 

Os pessimistas me aborrecem. Fazem, como dizia Oduvaldo Vianna Filho, "do medo de viver um espetáculo de coragem". Vivem de mal com a vida. Não olham para a frente. São homens e mulheres de retrovisor. À semelhança de Dom Quixote, vivem lutando contra moinhos de vento. Faltam-lhes equilíbrio, serenidade e bom senso.

O que é côncavo de um lado aparece convexo do outro. Depende só do nosso ângulo de visão. Como lembrou alguém, muitas vezes um defeito é apenas a sombra projetada por uma virtude. Os pessimistas padecem da síndrome das sombras. São incapazes de ver o outro lado: o da virtude.

Algumas críticas ao jornalismo, amargas e corrosivas, têm a garra do pessimismo ou a mordida do cinismo. Irritam-se, alguns, com a força da mídia e vislumbram interesses espúrios no sucesso empresarial.

O jornal, como qualquer negócio, não existe para perder dinheiro. A crítica procede de quem perdeu o trem da História ou, pior que isso, não sabe o que é enfrentar o batente. Ganhar dinheiro com informação não é um delito. Estou cansado de repetir. É um dever ético. O lucro legítimo decorre da credibilidade, da qualidade do produto. E a qualidade é o outro nome da ética.

A ética informativa não é um dique, mas um canal de irrigação. A paixão pela verdade, o respeito à dignidade humana, a luta contra o sensacionalismo, a defesa dos valores, enfim, representam uma atitude eminentemente afirmativa.

A ética, ao contrário do que gostariam os defensores de um moralismo piegas, não é um freio às justas aspirações de crescimento das empresas. Suas balizas, corretamente entendidas, são a mola propulsora das verdadeiras mudanças.

O jornalismo de escândalo, ancorado num provincianismo aético, é cada vez menos frequente. Recaídas ocasionais são objeto de críticas e discussões internas.

O jornalismo brasileiro, não obstante as suas deficiências, tem desempenhado um papel relevante. Ao lancetar os tumores da corrupção, cumpre um dever ético intransferível. A mídia, num país dominado por esquemas cartoriais, assume significativa parcela de responsabilidade. O Brasil, graças à varredura da imprensa, está mudando. Para melhor. Ministros caem como cartas de baralho. Reagem às denúncias com declarações do tipo "tudo não passa de armação da imprensa", "sou vítima de linchamento moral", "não sei", "não vi". A perseverança da mídia faz a força dos fatos acabar prevalecendo. E o governante vai para casa. Já é um grande avanço. Esperemos que chegue o dia em que o ônus político seja acompanhado da devolução do dinheiro público e da necessária punição criminal.

Os pessimistas, no entanto, não enxergam as mudanças positivas. Querem que as coisas mudem pela ação dos outros. Esquecem que a democracia não é compatível com a omissão rançosa. As críticas à imprensa, necessárias e pertinentes, são sempre bem-vindas. Espera-se, no entanto, que sejam construtivas e equilibradas.

Ouvi recentemente uma dessas críticas num seminário de mídia. Os jornais, dizia meu interlocutor, estão cada vez mais parecidos e sem graça. Concordo, embora parcialmente.

A "mcdonaldização" dos jornais é um risco que convém evitar. A crescente exploração do entretenimento em prejuízo da informação de qualidade tem frustrado inúmeros consumidores de jornais. O público da mídia impressa não se satisfaz com o hambúrguer jornalístico. Trata-se de uma fatia qualificada do mercado. Quer informação aprofundada, analítica, precisa e confiável.

É preciso investir na leveza formal. Sem dúvida. O recurso à infografia, o investimento em didatismo e a valorização da fotografia - o "arrevistamento" das primeiras páginas tem provocado reações de surpresa e aprovação - são, entre outras, algumas das alavancas do crescimento. Mas nada disso, nada mesmo, supera a qualidade do conteúdo. É aí que se trava a verdadeira batalha. Só um produto consistente tem a marca da permanência. Qualidade editorial e credibilidade são, em todo o mundo, a única fórmula para atrair novos leitores e anunciantes.

O jornal The New York Times sabe disso como nenhum outro. Ao visitar a fabulosa casa nova da "velha dama cinzenta", em Times Square, ouvi, mais uma vez, a receita do sucesso: "Produzir jornalismo de qualidade e matérias sérias de maneira mais atraente". Qualidade e bom humor. É isso.

Outro detalhe: os jornalistas precisam escrever para os leitores. É preciso superar a mentalidade de gueto, que transforma o jornalismo num exercício de arrogância. Cadernos culturais dialogam com eles mesmos. O leitor é considerado um estorvo ou um chato.

O jornal precisa moldar o seu conceito de informação, ajustando-o às necessidades do público a que se dirige. Outro detalhe importante, sobretudo em épocas de envelhecimento demográfico: a tipologia empregada pelos jornais tem de levar em conta os problemas visuais dos seus consumidores. Falando claramente: os jornais precisam trabalhar com letras grandes.

Apostar em boas pautas - não muitas, mas relevantes - é outra saída. É melhor cobrir magnificamente alguns temas do que atirar em todas as direções. O leitor pede, em todas as pesquisas, reportagem. Quando jornalistas, entrincheirados e hipnotizados pelas telas dos computadores, não saem à luta, as redações convertem-se em centros de informação pasteurizada.

O lugar do repórter é na rua, garimpando a informação, prestando serviço ao leitor e contando boas histórias. Elas existem. Estão em cada esquina das nossas cidades. É só procurar.

O jornalismo moderno, mais do que qualquer outra atividade humana, reclama rigor, curiosidade, ética e paixão. É isso que faz a diferença.


Fonte: artigo de Carlos Alberto Di Franco, doutor em Comunicação, é professor de Ética e diretor do Master em Jornalismo. E-mail: difranco@iics.org.br - O Estado de S.Paulo de 28 de novembro de 2011.

26 de nov. de 2011

Assessoria de Imprensa - VIII

Em nosso encontro de hoje, do Curso de Assessoria de Imprensa, tivemos no início uma conversa, ilustrada por fotos, sobre a visita do Ministro da Saúde ao Hospital Celso Pierro.
Após fizemos a apresentação das Propostas de Assessoria de Imprensa, sendo que foram apresentadas algumas ligadas a empresas, outra ligada a ONG e uma relacionada a pessoa física.
Próximo ao intervalo tivemos o tão sonhado bolo de aniversário com parabéns, para a Ariane.


Logo após a intervalo tivemos, a tão sonhada e esperada, presença de Hellen Sacconi, jornalista da EPTV Campinas e do programa Terra da Gente, da mesma emissora. Iniciamos com nossa apresentação pessoal. Ela esclareceu que sempre gostou de comunicação, passou por diversas atividades ligadas a área, até chegar onde está hoje. Destacou a importância do Rádio Escuta, que é a primeira triagem de qualquer emissora. Era um sonho trabalhar no programa Terra da Gente, que hoje está plenamente realizado. Destacou que o porque da Assessoria de Imprensa estar ligada a área do jornalismo e não na publicidade e propaganda. Lembrou que dever existir uma parceria entre as Assessorias e os Jornalista, não pode haver "virgulas" nas conversas. Como profissional destacou a importância de utilização das técnicas de fono. Recomendou  que quando mandar um proposta de pauta o faça no formato de uma notícia e o mais objetivo possível. Conversamos sobre o papel dos jornalista e dos assessores na cobertura da crise da cidade de Limeira. Por fim lembrou que o Assessor de cuidar da imagem do Cliente/Assessorado para que ele na entrevista seja simples, claro e objetivo, além de cuidar da apresentação da imagem dele.


Até mais!  

25 de nov. de 2011

O sentido do conteúdo.

Marca vira produtora de conteúdo em mídias sociais
'Publicidade deixa de ser passiva, consumidor escolhe o que quer', diz diretor da Nissan
Executivo da Coca-Cola afirma que produzir conteúdo para se relacionar com cliente virou 'necessidade'

Na busca para engajar e se comunicar com o consumidor nas mídias sociais, as empresas estão se tornando produtoras de conteúdo.
"Antes a publicidade era passiva, chegava por meio de anúncio no intervalo da TV. Hoje o consumidor é que escolhe o que quer ver. Por isso as marcas precisam criar um relacionamento que seja relevante", disse Murilo Moreno, diretor de marketing da montadora japonesa Nissan no Brasil.
"As pessoas compram carro, em média, a cada três anos. Mas consomem conteúdo [sobre carros] diariamente", afirma.
Em um painel sobre marcas como produtoras de conteúdo no MediaOn, 5º Seminário de Jornalismo On-line, ontem, em São Paulo, Moreno disse que a Nissan criou um conselho editorial, formado por representantes da montadora e de agências de publicidade.
"Os publicitários dão as diretrizes, mas o conteúdo do dia a dia é feito por jornalistas de assessoria de imprensa", disse Moreno.
Segundo o executivo, a Nissan fez a opção de não controlar comentários do público nas redes sociais. "Não dá para controlar as marcas nas internet. Quando você vai para as redes sociais, a marca deixa de ser sua."
Ele diz que 85% do conteúdo relacionado à marca na internet é produzido por consumidores. "Só 15% saem da nossa equipe de comunicação", disse Moreno.

PÔNEIS
Com campanhas humoradas e irreverentes, que costumam ser contestadas por concorrentes ou pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), a Nissan estourou nas mídias sociais com os "Pôneis Malditos", filme visto mais de 13 milhões de vezes no site YouTube.
Apesar de deter apenas 2% do volume de vendas no mercado brasileiro de automóveis, a Nissan é a terceira marca de automóvel mais querida do Facebook no Brasil, com 119 mil fãs.
No mesmo painel, Gian Martinez, gerente sênior de excelência criativa da Coca-Cola Brasil, afirmou que produzir conteúdo para se relacionar com o consumidor passou a ser uma "necessidade para toda e qualquer empresa".
"Conteúdo é o que dá sentido a uma marca."

Fonte: matéria de Mariana Barbosa publicada na Folha de 25/11/11.

24 de nov. de 2011

Papel ativo: O Leitor.

Participação do leitor é o futuro do jornalismo, diz especialista

Para diretora do jornal 'The Guardian', hábito de uso de mídias sociais favorece interação
Tablets e celulares já respondem por 2,4% do tráfego on-line de jornais no Brasil, segundo consultoria

O crescimento das mídias sociais criou uma cultura de colaboração entre leitores e veículos de comunicação que será o futuro do jornalismo, segundo Meg Pickard, diretora de Estratégias para Mídias Digitais do jornal britânico "The Guardian".
A executiva participou ontem do primeiro dia de palestras do MediaOn, 5º Seminário Internacional de Jornalismo On-line em São Paulo.
"A participação virou o coração do novo jornalismo. A tecnologia já permite que os leitores participem de toda a produção de notícias", disse.
O desafio está em manter uma rotina de assuntos interessantes o suficiente para gerar debates permanentes entre os leitores, que já se acostumaram ao relacionamento via redes sociais.
"Cientes desses assuntos relevantes, os leitores tornam-se leais à publicação e voltam a navegar e a comentar as notícias", afirmou.
Hoje, o jornal tem 50 milhões de visitantes mensais em seu site e 232.566 exemplares impressos diários.
Dois foram os episódios de participação intensa de leitores no "Guardian". Um aconteceu há dois anos, com a investigação das despesas dos parlamentares britânicos.
Segundo Pickard, na ocasião foram publicados 500 mil documentos referentes ao assunto na internet.
O jornal incentivou os leitores a observar os dados de seus parlamentares preferidos e relatar suspeitas à equipe editorial. Quase 25 mil pessoas colaboraram.
Outro episódio veio neste ano, com a criação de um programa para os leitores vigiarem as estradas próximas às suas cidades. Cerca de 400 mil visitas foram direcionadas ao sites.

CONSUMO NACIONAL
Tradicionalmente afeitos às mídias sociais, os brasileiros têm um dos maiores potenciais de interação com os veículos de comunicação. Nesse processo, smartphones e tablets ganham relevância.
Segundo a consultoria comScore, 1% do tráfego de todas as páginas de internet visitadas no país em outubro - ou 1 bilhão em 100 bilhões visitadas- veio de smartphones ou tablets.
O volume parece pequeno, mas, para a leitura de jornais, a participação desses equipamentos móveis é mais que o dobro: 2,4%.
O Brasil é hoje o segundo país do mundo no acesso a páginas de notícias e informação, atrás apenas dos Estados Unidos.
No país, 99,2% dos internautas brasileiros com 15 anos ou mais acessam sites do gênero todos os meses, ainda segundo a consultoria.
Fonte: matéria de Camila Fusco publicada na Folha de São Paulo em 24/11/2011.

22 de nov. de 2011

Um mito que cai...

Caiu mito do jornalismo grátis

Jornalista que implantou o sistema de cobrança do 'New York Times' afirma que nem tudo vai ser aberto na internet.
O jornalista Bill Keller liderou a construção do mais discutido modelo de negócios para a mídia no ano: o chamado "muro de cobrança" do jornal "The New York Times".
Inaugurado em março, o "paywall" do diário envolveu todas as plataformas e abriu um novo caminho para a velha discussão sobre cobrar ou não pelo conteúdo.
O pulo do gato do "NYT" foi montar um sistema flexível, que busca conciliar o modelo de assinaturas, originado do jornal impresso, com a corrida por audiência na web.
Cada internauta pode ler gratuitamente 20 textos do "NYT" por mês. A partir daí, o jornal oferece pacotes para leitores que querem ver o jornal sem restrições - o sistema contempla tablets e celulares. A assinatura começa em US$ 15 mensais (R$ 26).
O modelo, porém, tem "furos" propositais. A "home page" não é contada entre os 20 cliques gratuitos. Links colocados em redes sociais também não. Em seu mais recente balanço, divulgado no mês passado, o jornal disse ter 324 mil assinantes digitais.
"Está funcionando tão bem quanto esperávamos ou melhor", afirma Keller. Em setembro, após a implantação do novo modelo, ele deixou, a pedido, o cargo de editor-executivo do "NYT" e retomou sua função anterior, de colunista do jornal.
Da reportagem e entrevista destaco o trecho em que ele fala sobre como as mídias sociais competem com os jornais: "Não substituem o jornalismo sério. Você não vai para o Twitter para ler uma reportagem investigativa sobre corrupção no seu governo municipal. Ou uma explicação sobre o que está acontecendo na economia europeia. O Twitter pode linkar você, mas não substitui o lugar onde isso foi produzido.".
Keller nos lembra que: "Continuará havendo muita informação gratuita na internet. Mas as pessoas pagarão por coisas que tenham qualidade, que elas não encontrarão de graça".
Fonte: fragmentos da entrevista publicada na Folha de São Paulo de 16/11/2011.

21 de nov. de 2011

Papel do Conselheiro.

Ao conselheiro, compete potencializar a força natural dos indivíduos e da comunidade em ações para a formação e fortalecimento de redes voltadas à garantia de acesso aos direitos sociais e ao exercício da cidadania.

Fonte: material do Curso de Prevenção ao uso indevido de drogas: Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias, em sua 4ª Edição, SENAD, 2011.

19 de nov. de 2011

Assessoria de Imprensa - VII

Hoje tivemos muitas atividades: duas entrevistas, torta, medicão e planejamento e proposta de AI.
Começamos com a entrevista, em audio, de Roseli Bernardo. Formada em Relações Públicas, Jornalismo e Radialista. Atualmente, exerce a função de Assessora de Imprensa na cidade de Valinhos. Atuou na Assessoria de Imprensa pública e hoje está no setor privado e terceiro setor. Junto com a jornalista Roberta de Andréa criaram a empresa AR2 Comunicação e Eventos. Conversamos sobre a entrevista e os pontos principais da mesma.


Na sequência tivemos o vídeo da entrevista de Aurea Regina de Sá no Programa do Jô, o vídeo está em três partes: Parte 1, Parte 2 e Parte 3. Ela criou a empresa Treinamento de Mídia. Após a exibição conversamos sobre a importância do Media Training.


No intervalo tivemos a saborosa torta de frango da mãe da Jaqueline. Posso afirmar que não vejo a hora de conhecer a receita e fazer em casa. Recomendo.
Retornando as atividades foi apresentado a turma o release e a matéria publicada sobre vestibulando que estava internanto no Hospital e fez a prova da Unicamp e após assistimos ao vídeo do Projeto Medicão, vale apena assistir.


Ao final da aula de hoje abordamos ao tema do Planejamento e da Proposta de Assessoria de Imprensa e Comunicação. O materíal encontra-se abaixo, basta clicar na figura.



Até mais!

16 de nov. de 2011

Fluxo...

A Assessoria de Imprensa é uma importante fonte de informação para o meio de comunicação. Seu papel é facilitar o fluxo de informações entre o Assessorado e os meios de comunicação.
O Assessor é um intermediário entre o produtor da informação e o divulgador desta informação, ou seja, atua fundamentalmente com a notícia.
Houve um tempo em que o Assessor de Imprensa era um Porta-voz, mas hoje com a ampliação do mercado e a importância deste profissional, tornou-se uma área aberta que busca bons profissionais que sejam versateis em manter uma boa relação entre as fontes e os veículos de comunicação.
Deve ser capaz de contribuir para a consolidação da imagem do Assessorado junto a opinião pública ou os meios de comunicação.
Até mais!

15 de nov. de 2011

O que é preciso?

Assessoria de imprensa: o que é preciso para que ela funcione e dê bons resultado?

O Serviço de assessoria de imprensa pode ser uma excelente ferramenta para Projetar e Consolidar o Conceito da sua Empresa, Produto ou Serviço no mercado, promovendo uma imagem cada vez mais positiva perante os públicos envolvidos com qualquer organização.
Através de um trabalho eficaz de assessoria de imprensa, a empresa pode obter preciosos espaços na mídia, que seriam extremamente onerosos se fossem comprados através da Publicidade e Propaganda, e o mais importante: com a credibilidade que só o jornalismo pode dar.
Porém, o trabalho de assessoria de imprensa deve ser confiado a um profissional que tenha a experiência e a habilidade de trabalhar as idéias ou as informações, de maneira a processá-las, decodificando, por exemplo, um texto extremamente técnico para uma linguagem jornalística e que venha a gerar o interesse dos editores dos diversos veículos: Jornais, Revistas, Emissoras de Rádio, TV e Portais de Internet.
Mas para que os resultados desejados pela empresa contratante dos serviços de assessoria de imprensa sejam alcançados é preciso investir e apostar no sucesso do trabalho, ou seja: todo caminho no início é mais difícil de ser percorrido, mesmo porque o trabalho se desenvolve através de canais que são abertos e da sinergia ou da necessária parceria que deve se estabelecer entre o assessor de imprensa e os jornalistas, em qualquer segmento de mercado mercado.
Não se pode criar também no empresário uma falsa expectativa, pois na maioria das vezes o assunto que o empresário julga ser muito interessante e que ele gostaria de ver publicado, não o é para os jornalistas, para o veículos e principalmente para o público leitor, ouvinte ou telespectador.
Para que o profissional de assessoria de imprensa possa realizar um bom trabalho, primeiro é preciso que ele conheça a fundo a cultura da empresa, a sua filosofia administrativa, seu posicionamento no mercado, os benefícios e diferenciais de seus produtos e serviços e a partir deste amplo conhecimento ter a capacidade de análise para separar o que é notícia do que não é notícia.
Se o profissional, através destas habilidades, consegue estabelecer contatos e despertar paulatinamente a atenção dos jornalistas editores, acabará tornando-se fonte de referência e até de consultas sobre temas relacionados ao nicho de mercado em que atua, conquistando cada vez mais e mais preciosos espaços com a mais absoluta confiança e credibilidade.
Portanto, confiança e credibilidade devem ser os pontos fortes a serem conquistados pelo profissional e pela empresa a qual representa, isto significa dizer que o profissional deve trabalhar sempre com a verdade, com números e informações precisas e exatas, às vezes é preferível "perder" momentaneamente um espaço do que camuflar ou falsear informações para obtê-lo a qualquer custo.
Cabe também ao profissional experiente, treinar, preparar, orientar enfim, o Diretor escolhido para ser o porta voz da empresa ou da instituição, transmitindo noções de postura frente as câmeras e aos microfones, dicção, impostação da voz, clareza e objetividade (capacidade de síntese) em suas declarações e entrevistas, desta maneira, com certeza os resultados serão mais facilmente atingidos.
Este treinamento faz parte de uma função muito importante e talvez a principal do assessor de imprensa que é a de atuar como agente facilitador dos jornalistas, preparando sempre o caminho, permitindo o rápido acesso as informações, facilintando enfim, o dia-a-dia sempre muito corrido e agitado das redações.
E é com muita satisfação que posso afirmar que já transcorridos mais de 20 anos de minha carreira como jornalista e assessor de imprensa, tendo prestado meus serviços para empresas e entidades dos mais diversos segmentos e obtido centenas de espaços nos mais conceituados e respeitados veículos de imprensa de que quando minhas matérias (releases) chegam às redações, os companheiros jornalistas, do outro lado, podem ter certeza de que o assunto pode não ser o mais interesse para o público cliente de seus veículos, naquele momento, mas uma coisa é certa: a fonte é absolutamente confiável!
Fonte: artigo de Marcos Elias Thomaz que é escritor, Assessor de Imprensa, Consultor em Marketing, Vendas e Eventos, formado em Relações Públicas e Jornalismo.

12 de nov. de 2011

Exigência Profissional.

Segue abaixo artigo de Marcel Cheida publicado no jornal Correio Popular no dia de hoje, abordando o jornalismo como uma profissão cada vez mais exigente.
Destaco do texto a atuação do profissional junto as Organizações Não Governamentais e o empreendedorismo para criar Assessorias ou Consultorias.
Se desejar ler o artigo basta clicar na figura abaixo.

Até mais!

10 de nov. de 2011

O que são Políticas Públicas?

Eu entendo como Política Pública as solução, temporária ou permanentes, para resolução de problemas recorrentes, mediante a aplicação de projetos ou programas que pode ser realizados pelo poder público, ou pelas entidades da sociedade civil, ou através de um trabalho realizados em conjunto por ambos os segmentos.
Mas para melhor esclarecer o tema transcrevo abaixo algumas outras definições:
  • “Políticas públicas” são diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público; regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações entre atores da sociedade e do Estado. São, nesse caso, políticas explicitadas, sistematizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas de financiamentos) que orientam ações que normalmente envolvem aplicações de recursos públicos. Nem sempre porém, há compatibilidade entre as intervenções e declarações de vontade e as ações desenvolvidas. Devem ser consideradas também as “não-ações”, as omissões, como formas de manifestação de políticas, pois representam opções e orientações dos que ocupam cargos. (ELENALDO CELSO TEIXEIRA)
  • Política pública pode ser definida como o conjunto de ações desencadeadas pelo Estado, no caso brasileiro, nas escalas federal, estadual e municipal, com vistas ao bem coletivo. Elas podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações não governamentais e, como se verifica mais recentemente, com a iniciativa privada. As Políticas Públicas podem ser compreendidas como um sistema (conjunto de elementos que se interligam, com vistas ao cumprimento de um fim: o bem-comum da população a quem se destinam), ou mesmo como um processo, pois tem ritos e passos, encadeados, objetivando uma finalidade. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC)
  • O que são políticas públicas? São ações públicas assumidas pelos governos, instituições públicas estatais com ou sem participação da sociedade que concretizam direitos humanos coletivos ou direitos sociais garantidos em lei. Não se pode falar em política pública fora da relação entre estado e sociedade. (ESCOLA DE FORMAÇÃO FÉ, POLÍTICA E TRABALHO DIOCESE DE CAXIAS DO SUL)
Até a próxima!

9 de nov. de 2011

Vencedores: Empreendedor Social

Empreendedor Social revela vencedoresFolha e Fundação Schwab promovem evento no Masp com 300 convidados e apresentação de João Carlos Martins
Com cobertura ao vivo pelas mídias sociais, cerimônia terá mostra fotográfica e vídeos feitos pela TV Folha

A Folha de S.Paulo e a Fundação Schwab revelam hoje os vencedores da sétima edição do Prêmio Empreendedor Social e da terceira edição do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro.
Dos 272 inscritos de 24 Estados e do Distrito Federal, 11 estão na final dos concursos, que visam identificar líderes sociais em todo o país que desenvolvem iniciativas inovadoras para uma sociedade sustentável e justa.
Restrita a convidados, a premiação no Museu de Arte de São Paulo começará às 19h com uma exposição fotográfica e um coquetel para 300 representantes da sociedade civil, do governo, do terceiro setor e de empresas socialmente responsáveis. O evento terá cobertura ao vivo nas mídias sociais. Facebook (/EmpreendedorSocial) e Twitter (@premioempsocial) informarão todos os acontecimentos da premiação em tempo real, e finalistas e convidados poderão participar da cobertura, tuitando em seus perfis.
Às 20h, regidos pelo maestro João Carlos Martins, a Camerata Bachiana e o coral do projeto social "A Música Venceu" apresentam "Jesus Alegria dos Homens" (J.S. Bach), "Melodia Sentimental" (Heitor Villa-Lobos), "Concerto nº 21" (W.A. Mozart), "Tributo a Ennio Morricone", "My Way" (Claude François, Jacques Revaux e Paul Anka) e "Trem das Onze" (Adoniran Barbosa). Haverá também um solo especial do regente.
Na sequência, os mestres de cerimônia Cláudia Cotes e Fábio Bibancos, da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, chamam as anfitriãs do evento, Maria Cristina Frias, colunista da Folha e jurada dos prêmios, e Marisol Argueta, diretora do Fórum Econômico sobre a América Latina e representante da Fundação Schwab.
E apresentam, com vídeos da TV Folha, os finalistas: Claudia Vidigal, do Instituto Fazendo História; Dagmar Garroux, da Casa do Zezinho; Gisela Solymos, do Centro de Recuperação e Educação Nutricional; Iraê Cardoso, da Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais; José Dias, do Centro de Educação Popular e Formação Social, e Luciana Quintão, do Banco de Alimentos, para o Prêmio Empreendedor Social.
E também Eduardo Pacheco, da Associação Hurra!; Henrique Saraiva, Luana e Phelipe Nobre, da Adaptsurf; e Valmir Vale, do Instituto Musiva, para o Empreendedor Social de Futuro.

Acompanhe a premiação
folha.com/empreendedorsocial


Fonte: artigo de Patrícia Trudes da Veiga publicada na Folha de 09/11/2011.

8 de nov. de 2011

Monitorando a Rede.

Transcrevo a seguir o artigo públicado no jornal Folha de São Paulo intitulado 'Bibliotecários vingativos' da CIA monitoram tráfego de redes sociais, analistas conseguem verificar 5 milhões de comentários por dia.
A CIA (agência de espionagem dos EUA) analisa diariamente cerca de 5 milhões de publicações da rede social Twitter. O objetivo é ter uma ideia de como os povos de diversos países encaram as ações americanas no exterior.
Os analistas de informações trabalham no Centro de Fontes Abertas da CIA, na Virginia, onde são chamados pelo apelido de "bibliotecários vingativos".
Além do Twitter, eles monitoram páginas do Facebook, em diversos idiomas. As informações encontradas são então cruzadas com notícias divulgadas pelos órgãos de imprensa de cada país e também com dados obtidos em escutas telefônicas.
Os levantamentos são usados, por exemplo, para medir o impacto na opinião pública internacional de ações como o assassinato do terrorista Osama bin Laden ou a probabilidade de uma nação árabe sofrer uma revolta.
O diretor do centro, Doug Naquin, disse que, ao contrário do que afirmaram analistas no início da Primavera Árabe, a CIA teria sido capaz de prever que haveria uma revolta popular no Egito.
Segundo ele, a agência só não conseguiu prever quando ela aconteceria.
A revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak foi iniciada por manifestantes que se organizaram por meio de páginas de redes sociais na internet.
O Centro de Fontes Abertas foi criado após os ataques de 11 de Setembro como parte da estrutura "contraterrorista" da agência.
Mas desde então passou a ter tarefas mais amplas, como monitorar o uso da internet na China ou avaliar o sentimento da sociedade paquistanesa em relação aos EUA.

6 de nov. de 2011

Media Training.

Foi nos encaminhado por e-mail o artigo abaixo sobre a Popularição da Media Training e o Manual de Relacionamento: Imprensa x Judiciário, como complemento a aula do dia 5 de novembro.


Até mais!

5 de nov. de 2011

Assessoria de Imprensa - VI

Conversamos sobre o papel do Porta Voz e Media Training. Segue abaixo material da aula.

  
  
  

Durante a aula nos foi mostrado o release enviado e o que foi publicado abaixo:

Até mais!

1 de nov. de 2011

Questão sub judice.

Segue abaixo matéria sobre a disputa judicial envolvendo o Louro José, em especial a nota da Globo.
Para ler basta clicar na figura.

Até mais!