3 de dez. de 2012

Oficina de Escrita

Estive participando da Oficina Escrevendo para Cinema, Teatro e Quadrinhos, ministrada por Thiago Fogaça, na última sexta-feira (30 Novembro), como sempre muito instrutivo e libertador compreender como se escreve para está mídias.
Toda história deve funcionar e tem que gera interesse contínuo, assim você passa algo para alguém. 
É importante lembrar que a Arte só existe na mente da Audiência é ela que traz a resposta do seu trabalho.
Esta platéia tem que criar uma relação emocional com o personagem através de um comportamento simplista, mas que funciona, estímulos Positivos e Negativos, sendo a história apenas um atalho para o veiculo que é o personagem.
A linguagem, seja a literatura, cinema, teatro ou quadrinhos, é apenas a forma de apresentar o conteúdo, que deve seguir a seguinte sequência: Tema, Personagem, História, Trama e Estilo.


O mais importante é o conteúdo do que a forma. Nos foi apresentado o curta-animado Bridge, de Ting Chian Tey, para demonstrar o exposto. 
Um bom filme precisa de conflito, utilizando-se as facetas do personagem por meio do ponto temático. 
Realizamos o exercício dos Medos e Desejos... os meus... são só meus... para comprovar que todos os seres humanos tem praticamente os mesmos e é através deles que fazemos a vinculação afetiva do personagem com o público. Para demonstrar a conversa debatemos a Pirâmide das Necessidades de Maslow.


 Em uma história devemos sempre recompensar, no final, o personagem. É necessário preencher o vazio. Há uma grande responsabilidade do "contador de história". A fórmula: vivenciar + aprender + recompensar.
Conversamos sobre Jurassic Park, demonstrando que o filme tem como pano de fundo as Dinossauros, mas a história é sobre outra coisa... qual só fazendo a oficina para saber!
Para contar nossa história precisamos trabalhar as falhas do personagem, para gerar o conflito e o drama, para que cutuquemos esse personagem criando sua jornada através da apresentação, desenvolvimento e conclusão... todos os filmes tem a mesma estrutura.


Temos que fazer com que a platéia faça uma viagem para o sentimento do personagem, lembrando que criar emoções é algo físico. Há necessidade de descobrir um desejo que motiva a atingir o objetivo... fórmula simples... mas poderosa... o momento emocional em que a platéia estiver será o momento visceral da emoção do personagem... se colocar no lugar.


Outros filmes citados: O Poderoso Chefão, Procurando Nemo, 127 horas, Em Busca da Felicidade, Os Intocáveis.
Vivemos as emoções (conflitos) nas "Artes", pois na vida real a todo momento queremos evitar ao máximo o conflito.
É bom lembrar que o Roteiro necessita do Conflito, mas devemos atingir o objetivo, ou seja, resolver o conflito seja para o personagem ou para o seu entorno. Ao final devemos alterar o defeito de caráter do personagem.


 Até mais!

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