27 de out. de 2012

Programa HPH


A partir das 8h15 estarei ao vivo pela Rádio Valinhos 105,9 - A voz da nossa gente (ouvir ao vivo), com o programa Humano,perfeitamente humanos!, com produção e apresentação minha.
Você pode manter contato pelo telefone 3871-1523, ao vivo, ou pelo e-mail hphnet@hotmail.com.

24 de out. de 2012

Oficina: Documentário

Participei da Oficina "Documentário - A formação de uma identidade", ministrada pela Paola Prestes no Centro Cultural "Vicente Musselli".


Iniciamos com a apresentação pessoal. Na sequência debatemos o que vem a ser Documentário e formam apresentadas algumas frase de documentaristas, para subsidiar a conversa.




Assistimos trechos dos documentários Edifício Master, de Eduardo Coutinho, e Saba, de Gregorio Graziosi. Com estes exemplos podemos verificar as diferentes formas de narra uma história.
Realizamos um exercício prático, no qual formos separados em dois grupos e deveríamos escolher um personagem do outro grupo para uma entrevista, elaborando para tanto uma pauta. O resultado foi bastante positivo e enriquecedor. Tivemos a oportunidade de assistir o material produzido, apresentado comentários e críticas sobre os mesmos.


 Depois conversamos sobre a importância da pesquisa na construção de um documentário, veja abaixo os slides, para ampliar basta clicar na figura.






Encerramos no encontro, sendo que destaco a seguinte frase dita durante a Oficina: "Documentário é organização, organização, organização... disciplina. Mas não deve perder o caráter de 'guerrilha' e de desafio. Podemos sempre reinventar, não existe certo ou errado, apenas o que serve para narrar a história que queremos contar"
Recomendo o material disponibilizado nas Oficinas Virtuais da Tela Brasil para um melhor conhecimento sobre o tema.
Até mais!

23 de out. de 2012

Realização de sonho

Ontem estive reunido com amigos que estão desenvolvendo um novo projeto ligado a Fotografia.
Em breve trarei mais informações, mas para o momento basta saber que será a realização de um sonho. Existem muitos outros (sonhos), mas este é especial, pois está ligada a uma paixão e o meu amor pela Arte.
Até mais!

22 de out. de 2012

Voto-desalento


Parcela ponderável dos brasileiros se recusa a votar num sistema partidário distante do que a representação política deveria ser

A indicação de que cresceu a proporção de votos nulos nessas eleições propõe, mais uma vez, a questão da compreensão do significado do antivoto ou do abandono do título eleitoral para expressar omissão e desinteresse político por uma eleição. Essas variantes do desalento político do eleitorado constituem, provavelmente, a mais interessante revelação da manifestação eleitoral recente, até mais que o rearranjo de posições partidárias que a votação válida indicou. O cansaço do eleitor está indicando, em suas diferentes formas de manifestação, o declínio do homem político e da própria política.
Abstenção, voto em branco e voto nulo parecem indicar uma gradação do desalento dos eleitores, começando daqueles que recusam desde a eleição propriamente dita, passando pelos que recusam os candidatos e partidos disponíveis e chegando àqueles que não só não se identificam com as alternativas oferecidas como se punem, anulando-se como eleitores ao anularem seu voto. Aqui, não é a recusa da cidadania nem a recusa de partidos e candidatos: é a recusa da política propriamente dita através de um gesto que será interpretado corretamente se interpretado como gesto político dos que não encontram abrigo nos canais partidários de expressão política.
É evidente que no interior da categoria dos aproximadamente 15% que se abstiveram nos colégios eleitorais mais importantes do País há desde os que, por idade, estão liberados de comparecer às urnas, como se diz, até os que, tendo mudado de município de residência, não providenciaram a mudança do domicílio eleitoral. Nos dois casos o eleitor preserva seus direitos eleitorais, embora não os exerça. Pode mudar de ideia e votar, como pode, se quiser, providenciar a transferência do título em tempo hábil, processo simples e fácil. Portanto, quem anula o voto não está distante dos que votam em branco nem propriamente discrepa dos que se abstêm.
O voto em branco é um voto cidadão e é por isso voto válido. O eleitor cumpre seu dever, mas nega seu voto aos candidatos disponíveis. O voto nulo já é mais complicado e nem por isso deixa de ser legítima manifestação do eleitor, ainda que deplorável porque expressa uma vontade política que não se materializa em nenhuma mensagem compreensível. O caso recente de sucedâneo do voto nulo foi o da acachapante votação do palhaço Tiririca, que se ofereceu explicitamente como candidato do deboche a deputado federal e foi eleito: "Vote em Tiririca que pior não fica". O eleitorado enviou à Câmara dos Deputados um representante que relembraria a seus pares, diariamente, o que deles pensa o eleitor.
Mesmo submetido à assepsia limitante da urna eletrônica, que impede os insultos e palavrões, o voto nulo é uma luz que fica muito mais vermelha numa eleição como essa se o somarmos aos votos em branco e às abstenções. Na cidade de São Paulo, os eleitores desalentados, 2.490.513, superaram em muito os dois primeiros colocados da votação válida: José Serra (PSDB) teve 1.884.849 votos e Fernando Haddad (PT) teve 1.776.317 votos. No Rio de Janeiro, a vitória em primeiro turno de Eduardo Paes (PMDB/PT), com 64,6% dos votos válidos, fica muito menos significativa se levarmos em conta que o segundo colocado foi o eleitor desalentado, que não votou em ninguém: 1.472.537 eleitores, uma vez e meia votação do colocado seguinte, Marcelo Freixo, do PSOL. Em Belo Horizonte, o fenômeno se repetiu. Márcio Lacerda (PSB/PSDB) teve 676.215 votos e foi eleito com 52,6% da votação válida. Patrus Ananias, do PT, teve 523.645 votos, enquanto os eleitores desalentados foram 576.673, segundo colocados. Em Recife houve um fenômeno parecido. Geraldo Julio, do PSB, foi eleito em primeiro turno com 51,1% dos votos. Mas o segundo colocado, Daniel Coelho, do PSDB (245.120 votos) e Humberto Costa, do PT (154.460 votos), tiveram individualmente menos votos do que o número de eleitores desalentados, 283.279, que nesse caso ficaram em segundo lugar. Em Salvador, os desalentados foram 589.437 eleitores, mais numerosos que os votos do primeiro colocado, ACM Neto, do DEM, que teve 518.976 votos, e Pelegrino, do PSB/PCdoB, com 513.350 votos. O mesmo fenômeno ocorreu em Fortaleza, onde Elmano, do PT, teve 318.262 votos, Roberto Cláudio, do PTB, teve 291.740 votos e Moroni, do DEM, teve 172.002 votos. Ali os eleitores desalentados foram 361.211, bem mais do que o primeiro colocado. Em Porto Alegre, em que Fortunati, do PDT, foi eleito em primeiro turno com 517.969 votos, a segunda colocada, Manuela d'Avila, do PCdoB, teve os votos equivalentes à metade dos eleitores desalentados, que somaram 282.048.
O fenômeno se repetiu, ou quase, em diversas outras capitais e em outros municípios emblemáticos. O que sugere uma crise da representação política e mesmo o declínio dos partidos. Uma parcela ponderável dos brasileiros está tendo seus direitos políticos cassados por falta de um sistema partidário que dê efetivamente conta do que a representação política deveria ser.
Fonte: artigo de José de Souza Martins, publicado no Estadão de 14/10/2012.

21 de out. de 2012

Na reta final


Deixar a definição do voto para a última hora é um ato consciente, que valoriza a decisão fundamental

No primeiro turno, mais de 1,5 milhão de eleitores paulistanos decidiram em quem iriam votar para prefeito nos últimos sete dias de campanha.
Dentre esses, a maior parte decidiu-se apenas nos últimos dois dias. Esses números correspondem aos 23% que admitiram ter deixado a opção para os momentos derradeiros, em pesquisa Datafolha nos dias seguintes ao primeiro turno, com base nas pessoas que foram votar.
O comportamento não é novidade no cenário paulistano e, por ser crescente e decisivo em disputas dinâmicas, deve ser considerado pelos estrategistas de campanhas e estudiosos do voto.
Em 2008, quando na reta final Marta Suplicy (PT) foi ultrapassada por Gilberto Kassab (PSD), o contingente de eleitores de última hora foi um pouco menor: 18%.
Vale notar que a parcela que tomou a decisão no próprio final de semana da eleição permaneceu tecnicamente inalterada: 12% em 2008 e 13% neste ano.
Entre os que admitiram esse comportamento, há uma predominância de mulheres, com idade média na faixa dos 40 anos, sem formação universitária e pertencentes a famílias de baixa renda.
Elas residem principalmente em bairros periféricos das zonas norte e sul da cidade.
Já na zona leste, o comportamento ficou próximo da média tanto nos bairros mais pobres quanto nos mais abastados. Nos locais mais ricos das zonas norte e sul, assim como no centro e na zona oeste esses, eleitores ficaram abaixo da média.

DESINTERESSE?
Seria isso um mero sinal de procrastinação gerado pela obrigatoriedade do voto e pelo desinteresse? Segundo a Receita Federal, o pico de entrega de declarações foi em 30 de abril deste ano, último dia de recebimento.
Estariam os eleitores tendendo a se comportar diante da urna como a cumprir obrigações burocráticas?
Pelo contrário. Especialmente nas metrópoles, cada voto é elaborado com base no conhecimento profundo que o enfrentamento com os problemas cotidianos oferece.
O prefeito é reconhecido como o cargo público que mais intensamente pode afetar a vida dos cidadãos.
Aguardar o último lance de informações é um ato consciente, de valorização da utilidade do voto.
Fonte: artigo de Mauro Paulino, publicado na Folha de São Paulo em 14/10/2012.

20 de out. de 2012

Programa de Rádio


A partir das 8h15 estarei ao vivo pela Rádio Valinhos 105,9 - A voz da nossa gente (ouvir ao vivo), com o programa Humano,perfeitamente humanos!, com produção e apresentação minha.
Você pode manter contato pelo telefone 3871-1523, ao vivo, ou pelo e-mail hphnet@hotmail.com.

19 de out. de 2012

O direito de votar e a obrigação


O recado mais claro que as urnas ofereceram nestas eleições municipais foi um fenômeno registrado em todo o País, com maior ou menor intensidade. O alto número de votos brancos, nulos e abstenções chamam a atenção para um comportamento dos eleitores que preocupa e lança questões a serem analisadas no processo de amadurecimento democrático.
O voto obrigatório é uma instituição sempre exaltada como o instrumento ideal para manter o direito cívico dos cidadãos, incrementar a responsabilidade em relação à escolha dos representantes e, na letra da lei, para dar maior alcance e legitimidade ao processo democrático. 
Estendido até mesmo aos analfabetos — por iniciativa de José Sarney, diga-se — o voto compulsório deveria ser encarado como um ato natural, um direito exercido naturalmente pelos cidadãos, e não uma obrigação indesejável. Na realidade, é claro o perfil dos votantes e a relação com os candidatos: é possível mesmo perceber a relação de identidade entre os representantes e o nível social ou de escolaridade de seus eleitores.
É possível inferir alguns motivos que levariam os eleitores a abrir mão de um direito pelo qual muito se lutou. A descrença na classe política, a falta de perspectiva de que um voto é capaz de mudar o status quo, a irresponsabilidade pessoal, que repassa para uma maioria o peso de cumprir com o papel ativo na política. É, infelizmente, o caso do eleitor que prefere ir à  praia do que comparecer às urnas (ao lado, para ampliar basta clicar na figura).
O voto facultativo seria, em princípio, uma forma de qualificar a democracia. O verdadeiro engajamento, a consciência crítica e cívica, o desejo de fazer diferença devem prevalecer para que cresça a legitimidade das escolhas. Mas não basta falar apenas na desobrigação do voto. O sistema proporcional que resulta no cálculo dos coeficientes eleitorais privilegia a estrutura ideológica dos partidos, mas esses se transformaram em meras agremiações políticas destinadas a cumprir prazos de filiação e se transformaram em balcão de negócios.
É preciso avançar em uma ampla reforma política que vem sendo adiada há décadas e está nas mãos justamente de quem não tem o menor interesse em mudar as regras do jogo. Apostar no avanço do espírito crítico da população, o que se atinge com educação de qualidade. Uma série de requisitos que, infelizmente, depende de muito mais que a liberação do voto obrigatório.
Fonte: Editorial do Correio Popular, publicado no dia 15/10/2012.

18 de out. de 2012

Nos detalhes, o diabo


Lei da Ficha Limpa é um avanço. O risco está em achar que a Justiça Eleitoral pode substituir o juízo crítico do cidadão, analisa jurista

Aprovada em 2010, a Lei da Ficha Limpa estreou finalmente nestas eleições. Sua principal inovação foi estabelecer novas hipóteses de inelegibilidade, impedindo que indivíduos envolvidos em práticas ilícitas e malversação de recursos possam concorrer a cargos públicos. Se antes, por exemplo, os condenados à perda de direitos políticos por improbidade administrativa podiam disputar eleições até que fossem esgotados todos os recursos, a partir de agora basta um único pronunciamento por tribunal para que a candidatura seja barrada.
A lei criou, portanto, condições para um grande salto ético no processo eleitoral. Muitos políticos que vivem às voltas com a Justiça possivelmente nem ousaram se lançar candidato ou tiveram indeferido o registro de sua candidatura. Alguns, marotamente, se fizeram representar por esposas, filhos e sobrinhos.
O controle das candidaturas é feito pela Justiça Eleitoral, a partir da iniciativa de qualquer candidato, partido político, coligação ou do Ministério Público, que podem apresentar impugnação aos pedidos de registro. Com isso, um aspecto importante da disputa eleitoral - o debate sobre o peso que o passado de condenações deve exercer na avaliação do eleitor - foi transferido do ambiente político para a arena judicial. Nesse sentido, a Lei da Ficha Limpa representa mais um capítulo no processo de judicialização da política nacional. Importante destacar que esse movimento não se deve a um ativismo do Judiciário, mas decorre do impulso da sociedade e do próprio acolhimento dos braços políticos do Estado. A expansão do raio de ação judicial é determinada, ao menos nesse caso, por uma lei que não apenas foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas nasceu da iniciativa popular. Nesse contexto, a judicialização dificilmente pode ser taxada de ilegítima, pois decorre de um processo de delegação política explícita.
A eficácia da Ficha Limpa, contudo, depende muito do modo como ela é aplicada. Como se sabe, o diabo mora nos detalhes. E é aqui que os problemas começam a aparecer. Três deles parecem mais evidentes.
O primeiro tem a ver com a incapacidade do sistema jurisdicional de resolver definitivamente, antes das eleições, os milhares de impugnações formuladas com base na lei. Em muitas localidades os eleitores foram às urnas sem saber se determinados candidatos conseguirão manter suas candidaturas e, consequentemente, se os votos a eles dados serão considerados válidos. Isso produz forte apreensão e prejudica a estabilidade que, em uma democracia, deve ser a tônica do processo eleitoral.
Em realidade, essa demora era esperada. Afinal, em todos os casos em que se suscitou a aplicação da Lei da Ficha Limpa é natural que o prejudicado - o candidato, na hipótese de indeferimento do registro, ou seus oponentes, na situação contrária - recorra da decisão. E recurso é o que não falta na legislação eleitoral: além do apelo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pode-se recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais: se esse expediente for decidido monocraticamente pelo relator, cabe novo recurso para o colegiado. Persistindo o ânimo recursal, o caso pode ser levado até o Supremo Tribunal Federal. Junte-se a isso os embargos cabíveis a cada nova decisão e se concluirá, sem muita dificuldade, que não é por falta de esforço da Justiça Eleitoral que a meta de julgar todos os recursos até 23 de agosto não foi alcançada.
Um segundo problema reside na constatação de que decisões colegiadas dos TREs que rejeitaram candidaturas com base na Lei da Ficha Limpa foram revertidas, no TSE, pela decisão isolada de um único ministro (o relator), inclusive em casos nos quais o Tribunal Regional havia decidido pela unanimidade de seus desembargadores. Nada contra o TSE reformar decisões de instâncias inferiores - isso faz parte de seu papel institucional. O princípio da colegialidade recomenda, porém, que os Tribunais se manifestem pelo conjunto de seus integrantes. O TSE deveria se cercar de todos os cuidados para que seus pronunciamentos sejam o mais uniforme possível - e isso envolve reduzir os espaços para decisões monocráticas.
Por fim, um terceiro problema refere-se à leitura que a sociedade faz da decisão que libera o registro de candidatura impugnada com base na lei. Ela significa, tão somente, que o candidato não tinha condenações por órgão colegiado (segunda instância ou superior); eventuais condenações que tenham recebido em primeira instância não são computadas para efeitos da lei. A lei filtra apenas os casos mais graves de políticos com problemas na Justiça, e não todos. O que se observa, porém, é que muitos candidatos com dezenas de condenações (apenas) em primeira instância, que tiveram suas candidatura registradas, apresentam-se na arena eleitoral como candidatos ficha limpa, com "atestado judicial" de bons antecedentes - e isso, definitivamente, não condiz com a realidade.
A lei não eliminou, portanto, a necessidade de o eleitor continuar vigilante sobre o passado ético dos postulantes a um cargo público. O grande risco é achar que a Justiça Eleitoral possa substituir o juízo crítico do cidadão. O direito e suas instituições são indispensáveis para a vida democrática, mas jamais poderão substituir a política e a cidadania.
Fonte: artigo de Oscar Vilhena Vieira, publicado no Estadão de 14/10/2012.

17 de out. de 2012

Mais maduro politicamente


Dados da eleição mostram país mais maduro politicamente
http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/imagens/vazio.gif          
Ainda é, obviamente, muito cedo para um balanço definitivo de vencedores e derrotados nas eleições municipais - até porque o resultado final só será conhecido com o segundo turno em muitas capitais e cidades importantes no jogo político e de peso econômico. Essas definições serão cruciais para partidos e candidatos a governador, deputados e presidente da República em 2014.

Independentemente dessas ilações sobre o futuro político do Brasil, não há dúvidas de que houve muitos ganhos para o país com a votação deste ano. Além do exercício da democracia pelos cidadãos na sua forma mais direta - direito negado aos brasileiros não muito tempo atrás, é bom lembrar -, a forma como decorreu todo o processo eletivo mostra o amadurecimento do país. Especialmente por causa da Lei da Ficha Limpa. No seu primeiro ano de aplicação, mais de mil candidatos foram enquadrados na norma em todo o país nestas eleições municipais, segundo levantamento feito pelo Valor nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) - incluindo candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador. Somente em São Paulo, 95 postulantes ao cargo de prefeito tiveram suas candidaturas negadas pela Justiça Eleitoral do Estado. Em Minas Gerais, foram negadas 50 candidaturas ao governo municipal. Como essas decisões podem ser questionadas, isso não significa que o candidato tenha sido barrado da competição.

Além disso, o número de pedidos de ajuda ao Exército, para o envio de tropas que garantissem a segurança, foi menor desta vez em comparação com eleições anteriores.
A logística montada pela Justiça Eleitoral para a realização do pleito impressiona, a começar pelos números envolvidos. As eleições municipais brasileiras estão entre as maiores operações realizadas por uma democracia no mundo e ganharam um gigantismo ainda maior neste ano. Segundo levantamento do Valor, o país não é o maior em número de eleitores - é superado por Índia, EUA e Indonésia -, mas houve um aumento importante no exército de pessoas que se dispõem a competir por um cargo eletivo.
Nada menos que 481.446 candidatos concorrem às vagas de prefeito, vice-prefeito e vereador, porta de entrada e base da pirâmide política. O número representa um aumento de 26,6% em relação à última eleição municipal, em 2008, quando havia 380.150 candidatos. Parte da explicação para o crescimento tem a ver com o maior número de vagas a vereador, que subiu de 51.992 para 57.422, com a autorização para os municípios que mudaram de patamar de eleitorado. O aumento, porém, é de 10,4%, enquanto o interesse pelas cadeiras na Câmara Municipal cresceu 29%.

A combinação de três características contribui para o grande volume de concorrentes: o sistema multipartidário, a tradição federativa (que dá autonomia política a milhares de municípios) e o sistema eleitoral proporcional – e não majoritário, como nos EUA, onde cada vaga legislativa corresponde a um distrito, o que reduza bruscamente a concorrência.

Houve avanços também na tecnologia aplicada pela Justiça Eleitoral com o aumento do uso da biometria. Todos os eleitores dos Estados de Sergipe e Alagoas só puderam escolher seus candidatos depois de terem suas identificações confirmadas na ponta dos dedos. Nestas eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estendeu o uso da biometria para mais de 7,7 milhões de eleitores, atingindo um total de 299 municípios de 24 Estados do país.
Além disso, para evitar ataques de hackers, a urna eletrônica não tem acesso à internet ou a qualquer outro tipo de rede externa. Para testar a segurança de seus sistemas, informa o TSE, o equipamento foi submetido a uma bateria de ataques de hackers de cinco universidades do país, além da inspeção e teste de 24 investigadores de tecnologia. Ninguém conseguiu acessar os dados, já que tudo fica armazenado em sistemas de criptografia. Dessa forma, o voto só é conhecido quando a informação é retirada da urna e enviada para um computador central de grande porte, que decodifica a informação e computa o voto do eleitor.
A eleição envolveu o uso de 501,9 mil urnas em todo o país. Desse total, 35 mil são equipamentos novos, adquiridos para atender o crescimento do eleitorado. As máquinas, que têm vida útil de dez anos, atenderão os mais de 138,5 milhões de eleitores do país. A maioria dos eleitores brasileiros tem entre 25 e 34 anos e é formada por mulheres (51,9%). Foram, ao todo, mais de 3 mil zonas e juízes eleitorais, além de 436,7 mil seções eleitorais.
A Justiça Eleitoral vai contar com 1,69 milhão de mesários, dos quais 1,27 milhão foram convocados e o restante, 427 mil, são voluntários. Segundo o TSE, cada voto do cidadão custa em torno de R$ 4, considerando todos os gastos atrelados à eleição. É barato pelos resultados benéficos para o país.

Fonte: Editoral do jornal Valor Econômico de 08/10/2012.

16 de out. de 2012

Oficina de Direção - I

Começou nesta última terça-feira (16 de outubro) a Oficina de Direção no Centro Cultural "Vicente Musselli", com coordenação de Bruno Fantini, integra o projeto Oficinas Culturais do Estado de São Paulo.


Inicialmente, tivemos a apresentação do programa da Oficina, como podemos ver nas imagens abaixo, e do Bruno Fantini.


A Oficina de Direção é focada na formação de novos diretores, a atividade combina aulas expositivas, que analisam e depuram a gramática cinematográfica. Os exercícios teóricos e práticos abordam as diferentes funções do diretor, passando pela decupagem de roteiro, a busca de uma perspectiva singular e a preparação de atores.
Por vezes uma situação de estresse na equipe é bom, para que a equipe se reinvente e se una sobre um trabalho. Destacou, também, que o trabalho empresarial/institucional é muito bom para praticar.
Na direção tudo é uma troca, mas a decisão final é do diretor. Na maioria dos casos os diretores são oriundos dos Roteirista e Editoração.
No momento seguinte passamos as apresentações pessoais, destacando a vivência em relação ao cinema, que tipo de filmes gostamos e quais diretores gosta ou admira. 

O que é cinema?
Neste momento do encontro o Bruno apresentou a história do cinema e a relação do cinema com as outras Artes, semelhanças e diferenças. No cinema o matéria básica é o Movimento, sendo que no filme trabalhamos a presença e a ausência do movimento. Além de ter a necessidade de representar a verdade


Filme conversados
  • Separação (Iraniano), como exemplo de um final satisfatório;
  • Quero ser John Malkovich;
  • Barriga (festival do minuto);
  • Menina de Ouro;
  • Cidade de Deus;
  • Febre do Rato;
  • Hugo Cabret;
  • Amor a queima roupa;
  • Segurança Nacional;
  • Garapa;
  • Ensaio sobre a segeira;
  • Blue
  • entre outros.
Exercício para Casa
Devemos assistir o curta-metragem Um Cão Andaluz, que é categorizado como um filme da vanguarda do surrealismo, uma lógica aristotélica de narrar histórias, estando muito mais alinhado a teorias de inconsciente e a linguagem do fluxo de consciência. Lançado em 1928 na França, dirigido/escrito por Luis Buñuel e Salvador Dalí, utilizando elementos da linguagem cinematográfica clássica-narrativa, de retratar a realidade interior dos personagens.
O final devemos responder a seguinte indagação: As coisas são assim, acontecem desta forma?

Próximo encontro
Em razão da Oficina de Documentário que irá ocorrer no dia 23 de outubro, não teremos encontro da Oficina de Direção, a próxima aula será dia 30/10/2012, a partir da 19h00.
Até mais!

15 de out. de 2012

Uma viagem pelas eleições

Segue abaixo o texto de Fernando Gabeira, jornalista, publicado no Estadão de 12/10/2012, com grifos meus:

Depois de percorrer 20 cidades observando as eleições municipais, é hora de refletir, com base nos resultados das urnas. Não se trata de analisar o desempenho de um candidato ou partido, mas tendências mais amplas.
Uma das impressões que transmiti em minhas notas era a de que estava diante das eleições mais frias do pós-ditadura. O fosso entre os políticos e os eleitores chegava a um ponto decisivo, completando o ciclo de decepções com o abandono das promessas de mudança trazidas pelo PT em 2002. Esse fosso não poderia ser encurtado magicamente pelo julgamento do mensalão, que serve apenas para cicatrizar algumas feridas. A retomada da confiança no processo político precisaria de mais tempo e de novos atores para emergir. Se o PT está na raiz da decepção, como explicar que o partido tenha crescido 12% em relação às eleições de 2008?
Os índices de abstenção e de votos nulos, sobretudo no Rio de Janeiro, que foram superiores ao peso da oposição somada, indicam que ao menos um a cada três eleitores jogou a toalha. No caso do Rio pesou a previsão das pesquisas de que o prefeito Eduardo Paes seria reeleito com larga margem. Pode ser que muitos eleitores tenham sentido que seu voto era desnecessário. Em São Paulo a disputa foi acirrada e nem esse argumento pode ser invocado.
Em Guapimirim, na Serra Fluminense, uma das menores cidades que visitei, o processo de desencanto era mais nítido. Não se revelava somente na frieza dos eleitores, mas na vontade de alterar a cultura política. Ali o prefeito foi detido por algumas horas, o presidente da Câmara Municipal fugiu e a candidata oficial estava na cadeia. Numa cidade com 56 mil habitantes, foram acusados de desviar R$ 48 milhões de recursos públicos.
Pelas ruas desfilavam dois movimentos: um, dos políticos com seus cabos eleitorais pagos, foguetes e jingles; o outro, de moradores protestando contra a corrupção, condenando a venda de votos e anunciando um conselho independente para examinar as contas da cidade. Era um grupo de 200 pessoas com faixas e cartazes, algumas empurrando carrinhos de criança. Lutavam pela transparência e interpretavam nas ruas um sentimento que em muitos lugares foi vivido em silêncio. A luta pela transparência, teoricamente, nem precisava existir, pois há uma lei que a garante. Mas todos sabiam que é preciso mover-se, senão o desvio de verba pública jamais será efetivamente combatido.
Os partidos comportam-se como se nada estivesse acontecendo. Limitam-se a computar seus ganhos numéricos, sem perceber que são proporcionais aos gigantescos recursos financeiros que acionaram, principalmente o PT. A impressão, comprovada pelo desinteresse dos que não votaram, é de que o fosso pode aumentar. Para a política convencional, isso não importa. Seu foco são cargos e orçamentos públicos. O objetivo é crescer, ainda que num universo político em contração, pela retirada maciça de eleitores desencantados. Olham para a luta contra a corrupção e pela transparência como uma expressão minoritária, o que é verdade. Nem todas as causas começam empolgando multidões.
Numa cidade menor ainda, Tiradentes, constatei algo que questiona a importância das grandes máquinas partidárias. Algumas campanhas vitoriosas no Brasil confirmam a inoperância de partidos políticos como estruturas hierarquizadas e centralizadas. São campanhas, como a dessa cidade mineira, realizadas por redes em que o partido é apenas um ponto de múltiplas interações. Novas ideias, diversidade de iniciativas, troca de informações, tudo ocorre num espaço mais amplo e arejado do que as máquinas partidárias. As chamadas cidades de transição serão impulsionadas mais pela inteligência coletiva do que por um grupo partidário, muitas vezes interessado só em se perpetuar no poder.
Neste momento é um pouco romântico argumentar com causas minoritárias e exemplos de pequenas cidades. São, no entanto, indicações de como expandir o universo da política. A maneira como foi celebrado o ministro Joaquim Barbosa no momento em que foi votar mostra que a luta dos moradores de Guapimirim tem relação com as aspirações de grande parte dos brasileiros. E a geleia geral das alianças partidárias é um dinossauro comparada com as redes sociais que constroem algumas campanhas vitoriosas. Nelas não se discute como distribuir cargos, mas como realizar objetivos compartilhados.
O nível de abstenção é uma alerta. Experiências fragmentárias indicam que as coisas se estão movendo sob a superfície da chamada grande política. Não são apenas os que se abstiveram que abandonaram o processo político. Muitos votaram com a sensação de cumprir um enfadonho dever burocrático. Para outros, a urna eletrônica parecia a porta do inferno: deixai toda a esperança, ó vós que apertais a tecla "confirma".
O número de eleitores que votaram nulo no Rio foi maior que a soma de votos dos candidatos do PSDB e do DEM, partidos de oposição. Ao cabo do primeiro turno das eleições municipais, além da estrepitosa discussão sobre quem ganhou e quem perdeu, é preciso dedicar um pouco de espaço a interpretar o silêncio dos ausentes no pleito e ao esforço dos que buscam saídas para um reencontro, como os manifestantes de Guapimirim.
Haverá tempo para que tudo isso amadureça a tempo de reconciliar as eleições nacionais de 2014 com a ideia de esperança? Não é possível fixar prazos em processos que têm seu ritmo próprio. Aos meus olhos, um certo mundo está acabando e as alternativas começam a ensaiar seus primeiros passos.
Sei que essa frase vale para uma multiplicidade de situações. Mas é apenas uma leitura do primeiro turno das eleições municipais. Foi o que vi ao longo das viagens debatendo propostas para uma cidade mais humana, sustentável e inteligente. Um debate bom para o segundo turno. Mais tempo, menos gente, as condições agora, em teoria, pelo menos, são melhores para descobrir que proposta de cidade os partidos nos oferecem.

14 de out. de 2012

O repúdio manifestado nas urnas


A política brasileira tem reforçado uma tendência preocupante de não conseguir cativar mais os cidadãos, cada vez mais desgastados e descrentes de que a participação pelo voto seja capaz de impor as vontades de uma minoria consciente e com maior espírito crítico.
Vencidos pela manifestação de uma maioria que ainda verga sob as influências de apadrinhamento e distribuição de benesses, esses eleitores desanimam e fazem crescer a cada pleito o número de votos brancos, nulos e ausências.
Ainda assim, persiste um outro fenômeno que se acentua entre os eleitores. É a grande expectativa de uma efetiva transformação do panorama político pela renovação dos quadros legislativos, como uma grande oportunidade de expressar a insatisfação em relação à pífia atuação de vereadores e deputados.
Através do voto, os cidadãos podem demonstrar o quanto o desacerto institucional precisa ser consertado com escolhas mais conscientes e críticas. O recado eloquente das urnas veio com um alto índice de renovação das Câmaras municipais, mostrando que há um desejo arraigado de transformação.
[...]
O Legislativo é hoje um poder desacreditado, inútil em muitos casos, omisso e conivente, a ponto de muitos desejarem a sua anulação. O descrédito da população é alimentado por um sistema de compadrio político, de inépcia e denúncias de abusos e corrupção.
Com o tempo, os vereadores passaram a se sustentar com a distribuição de favores e benefícios, totalmente distanciados de sua função precípua de legisladores e fiscais da coisa pública. Por outro lado, cresceram os benefícios autoconcedidos, os salários exacerbados e as vantagens do cargo.
As mudanças requeridas pela sociedade se dão em ritmo lento e ainda incorporam alguns vícios que se perpetuam. Mas o sinal de repúdio foi dado e deve ter consequências na atuação futura, no caminho de uma política mais limpa, ordenada e realmente representativa.
Fonte: Trecho do Editorial do Correio Popular, publicado em 13/10/2012.

13 de out. de 2012

Programa de Rádio


A partir das 8h15 estarei ao vivo pela Rádio Valinhos 105,9 - A voz da nossa gente (ouvir ao vivo), com o programa Humano, perfeitamente humanos!, com produção e apresentação minha.
Você pode manter contato pelo telefone 3871-1523, ao vivo, ou pelo e-mail hphnet@hotmail.com.

12 de out. de 2012

Eleições 2012 - V

O bom de olharmos as estatísticas do passado é que elas nos permitem ver a projeção do futuro, assim sendo passo a analisar os dados das Eleições 2012, no município de Valinhos, com base nas projeções das eleições anteriores.
Começamos nossa conversa sobre o número de candidatos que teriam menos de 200 votos, como vemos na tabela abaixo, apenas 24,1% dos candidatos obtiveram mais de 200 votos, o menor índice histórico:


Quando nos debruçamos sobre a números das eleições, segue relação abaixo, no período de 1996 a 2012 observamos que o comparecimento as urnas vem caindo eleição após eleição, atingindo nesta última o valor de 17,29% do eleitorado, quando a média é de 12%.


Outro fato que chama atenção é o número de votos válidos para vereadores ser maior que para o prefeito (2004, 2008, 2008), o que mostra que as pessoas estão votando por vínculo ou conhecimento e não compreendem o que seja uma eleição proporcional, o que reflete na composição da Câmara. Nesta última eleição o prefeito vitorioso não terá a maioria da câmara, terá que saber negociar e articular, pois são dez vereadores de oposição.
Quando nós somamos o número de ausentes, votos em branco e nulos percebemos que aproximadamente 30% dos eleitores aptos de Valinhos não votaram para nenhum dos cargos em disputas. A conhecida Taxa de Marginalidade Eleitoral. Isto evidencia a falta de credibilidade da população nos políticos e nas instituições. Mostra o desconhecimento da importância da cidadania ativa e plena.
Já com relação ao Quociente Eleitoral e Partidário, que depende dos votos válidos, podemos verificar na tabela a seguir que ele ficou próximo de 3.500 votos o que está dentro das projeções realizadas no dia 01 Março:


Havia obtido uma projeção que se concretizou em 90% da vagas distribuídas sofrendo uma inversão no número de vagas destina as coligações PDT/PPS/PTN (1 ---> 2) e da PSD/PSC/PTdoB (2 ---> 1), nas demais foi mantida a projeção/previsão. Justifica-se está alteração em razão do comparecimento as urnas, os votos de legenda e votação esperada dentro da coligação.
Destaco, ainda, que havia uma projeção para que o Prefeito eleito, dependendo da Taxa de Marginalidade, tivesse uma votação entre 22 a 26 mil votos, encerrada a apuração o Prefeito eleito obteve 27.389 um pouco acima da projeção inicial, mas isso se deve principalmente pelo desejo da mudança e a rejeição do governo.
Posso dizer que houve algumas surpresas com relação aos nomes que irão compor a Câmara a partir de 2013, mas está é outra história.
Até mais!

11 de out. de 2012

Eleições 2012 - IV


Segue abaixo matéria sobre as Eleições 2012, intitulada "Valinhos FM dá show de cobertura da eleição municipal", as fotos que ilustraram a reportagens foram tiradas por mim.

A Rádio Valinhos FM, 105,9 cumpriu fielmente o prometido e o compromisso com os ouvintes, para uma grande cobertura da eleição municipal no último dia 7 de outubro.
A equipe integrada por mais de 120 voluntários esteve durante todo o dia passando pelos 29 locais de votação com flashes das escolas, Cartório Eleitoral, Polícia, entrevistas com os candidatos Clayton Machado, Alexandre Tonetti e Moysés Antonio Moysés e seus respectivos vices Luiz Mayr Neto, Valmir Roncaglia e Dalva Berto. Foram ainda entrevistados o prefeito Marcos José da Silva, a deputada estadual Célia Leão, outras autoridades e os principais acontecimentos registrados nas ruas da cidade. 
Outro importante detalhe comentado com bastante ênfase por toda a equipe da 105,9 foi com relação a quantidade de papeis e propaganda jogada nas ruas, emporcalhando a cidade, além do perigo tornando as calçadas e ruas escorregadias. 
Às 17h07, logo após o fechamento das urnas, a jornalista Roseli Bernando com total exclusividade deu o resultado da urna n° 1 direto do Colégio Estadual Prof. Antônio Alves Aranha e em seguida a Valinhos FM começou a divulgar os resultados dos votos das 210 urnas para Prefeito e o acompanhamento de 34 candidatos a vereador, indicados pelos partidos como possíveis vencedores à Câmara Municipal.
O trabalho de toda equipe foi muito ágil, a audiência teve pico máximo não só pela sintonia através da 105,9 FM, como pelo site onde foram registrados 14.091 acessos, inclusive em outros estados e no exterior e pelo facebook com 11.508 acessos.
Eram 17h45 quando a 105,9 FM já tinha o resultado com todas as urnas apuradas e anunciou oficiosamente Clayton Roberto Machado e Luiz Mayr Neto como vencedores da eleição em Valinhos, com 27.389 votos. Em segundo lugar Alexandre Tonetti com 16.303 votos e o engenheiro Moysés Antonio Moysés que recebeu 14.787 votos. Oficialmente os dados foram divulgados pela Justiça Eleitoral às 19h51. 
A diretoria da Rádio Valinhos faz um agradecimento especial a todos os voluntários, à Juíza Eleitoral Dra. Fernanda Augusta Jacó Monteiro, Chefe do Cartório Andrea Cresta, aos presidentes e mesários das sessões eleitorais, aos patrocinadores e todos que colaboraram para o sucesso do trabalho.
Fonte: portal da Rádio Valinhos.



Fico bastante feliz em ter contribuído com esta cobertura; realizando flashes da FAV, tirando as fotos que ilustram a matéria e o facebook da Rádio, retirando e tabulando os Boletins de Urnas.
Até mais!

9 de out. de 2012

Eleições 2012 - III



Legislativo
A Câmara Municipal de Valinhos terá 10 novos vereadores para a composição do mandato 2013-2016, que terá início em 1º de janeiro do próximo ano. Para completar a nova Câmara, sete vereadores da atual Legislatura acabaram reeleitos. O vereador mais votado do município foi o Dr. Orestes Previtalle (PMDB), que totalizou 1.829 votos.
A nova composição da Câmara terá quatro vereadores do PMDB, três do PSDB, dois do PV, dois do PT, dois do PDT, um do PSD, um do PR, um do DEM e um do PCdoB. Nas eleições do último domingo, o atual vereador Clayton Roberto Machado (PSDB) foi eleito o novo prefeito de Valinhos, tendo com vice o engenheiro Luiz Mayr (PV), que totalizaram 27.389 votos.
Além de Previtalle, completam o quadro de novos vereadores Kiko Beloni , Rodrigo Fagnani Popó e Edson Batista, todos do PSDB; Dr. Pedro Damiano (PR), Aldemar Veiga Jr. (DEM), Léo Godói (PT), Rodrigo Toloi (PDT), Cesar Rocha (PV) e Adroaldo ‘Dinho’ Mendes de Almeida (PCdoB).
Os vereadores reeleitos foram Israel Scupenaro, Paulo Montero e Antonio Soares Gomes Filho, o Tunico (todos do PMDB); além de Lourivaldo Messias de Oliveira, o Lorival (PT), Henrique Conti (PV), Egivan Lobo Correia (PDT) e Dr. Moyses Abujadi (PSD). Entre os reeleitos, o mais votado foi o vereador Lorival, com 1.596 votos, que vai para o seu quarto mandato com. O atual presidente da Câmara, Paulo Montero, vai para o seu terceiro mandato, enquanto Conti assume seu quatro mandato. Já os vereadores Scupenaro e Lobo vão para o seu segundo mandato, enquanto Dr. Moyses assume seu terceiro mandato.

Executivo
Com 27.389 votos (46,84%), o candidato Clayton Machado (PSDB) e seu vice Luiz Mayr foram eleitos para comandar o município de Valinhos. Em segundo lugar, a chapa Alexandre Tonetti e Valmir Roncáglia obteve 16.303 votos (27,88%). Em terceiro, ficaram Engº Moysés (PMDB) e Dalva Berto (PTB), que atingiram a marca de 14.787 votos (25,29%).

Fonte: Portal Câmara Municipal de Valinhos.

7 de out. de 2012

Eleições 2012 - II

Hoje a Rádio Valinhos FM realizou um trabalho digno de nota... exemplo de voluntariado e organização... na cobertura das Eleições 2012, em Valinhos.
Durante o dia, na parte da manhã estive tirando fotos e realizando flash da FAV, meu local de votação e cobertura. Vivendo minhas três coisas que mais me dão prazer: andar de moto, tirar fotos e comunicação através da Rádio.


Como sempre, e olha que acreditei que nesta eleição seria diferente, o número de santinhos era absurdo em todos os locais de votação e na FAV era pior, pois muitos estavam na rampa de acesso colocando em risco os eleitores, em especial a possibilidade de quedas.


Realizando sempre o trabalho um trabalho pró-ativo confeccionei um mapa dos locais de votação, pois sempre as pessoas buscam as seções e ainda por um bom tempo fique como "guichê de informações", exercendo duplamente minha cidadania.


Tive o prazer de encontrar a Malú (hoje na EPTV) e o Paulo (Projeto Janela Aberta), que já atuaram junto a Valinhos FM... entre outras pessoas que passavam e me cumprimentavam.... é sempre bom encontrar pessoas amigas... valorizam a nossa vida!


Alimentei o Facebook da Rádio Valinhos com as fotos e os resultados das Eleições, os quais você pode consultar abaixo, clicando nas imagens para ampliar.


Todos as voluntários da Rádio Valinhos estão de parabéns, a cada eleição fica maior o número de participantes e o comprometimento de todos com o resultado final: BEM INFORMAR!

 

Até mais e até a próxima!