Recomendamos a leitura do artigo de Gonçalo Nuno de Pedrosa Santos Pires sobre "A ética e as parcerias no Terceiro setor" (http://www.ead.fea.usp.br/semead/6semead/ADM%20GERAL/022Adm%20-%20A%20%C9tica%20e%20as%20Parcerias.doc), neste artigo ele busca uma reflexão sobre a ética, como reguladora das ações sociais nas ONGs que tiveram parcerias na iniciativa privada, em face ao confrontamento de culturas organizacionais distintas.
Sendo que, após a disseminação dos conceitos de responsabilidade social as empresas vêem nas ONGs uma forma de viabilizar seus investimentos sociais, a experiência adquirida pelas entidades no decorrer dos anos representam, em forma de parceria, o filão da sintonia entre o capital e o social.
Os financiadores, implantaram nas instituições que eles chamaram de investimento social privado, mudando assim a lógica da filantropia e da caridade, inserindo conceitos como: planejamento, orçamento, metas e outras ferramentas administrativas privadas.
Deste modo as empresas foram impondo sua cultura nas Organizações do Terceiro Setor, que apesar das melhoras nos resultados confrontou-se com um dilema: "O risco de ter os valores fundamentais das ONGs diluídos aos das corporações que se aliam a elas".
Neste contexto foi sugerida a criação de uma cultura organizacional dentro das ONGs que fosse fundamentada na reflexão ética sobre as ações tomadas, seguindo a segunda máxima de Kant, de que a humanidade seja sempre tratada como fim de nossas ações e jamais como meio ou instrumento.
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