19 de out. de 2009

Onde está você agora


Já se passaram cinco anos!  Revendo meus arquivos encontrei esta foto das pessoas que participaram do programa de capacitação do Sebrae, do qual saíram os integrantes do Grupo Amigos de Valinhos. Sobre o qual transcrevo a notícia veiculado pelo Jornal Terceira Visão sob o título "Debater, agir e fiscalizar são propostas de novo grupo que começa a surgir em Valinhos", abaixo:
"A época não poderia ser mais propícia. Justamente quando estamos prestes a eleger o novo prefeito é que começa a surgir um grupo de pessoas que tem a intenção de exercer o controle social dos atos administrativos, mas acima disso, apresentar soluções para os problemas.

O grupo, denominado inicialmente por "Grupo de Amigos de Valinhos", é resultado de um curso de capacitação de líderes desenvolvido em Valinhos pelo Sebrae, através do Prêmio Prefeito Empreendedor. No sábado passado, dia 14, o grupo já esteve reunido e deu o pontapé inicial aos trabalhos.
A idéia principal é fugir do assistencialismo e tentar encontrar soluções para os problemas que envolvem toda a cidade de uma forma global, ou seja, usar a estrutura pública já existente, como por exemplo os conselhos municipais, para sugerir soluções, aplicá-las e depois cobrar essas mudanças.
O projeto é o de construir uma rede social onde haja a participação efetiva da comunidade, aumentando o nível de comprometimento da população em relação ao município como um todo.
Pode parecer complicado, mas não é. Um dos integrantes do grupo, que já conta com 19 pessoas, o advogado Ulisses Porto, acredita que as estruturas públicas podem ser fortalecidas através do engajamento da população. A lógica é simples: os problemas existem; a população mostra-os ao poder público, sugere o caminho a ser tomado para que eles sejam sanados, isso através dos conselhos, e depois cobra desse mesmo poder os resultados.
A fórmula não é nova, nem milagrosa, mas se adotada com comprometimento é eficiente. Para Porto, as pessoas precisam ter mais consciência de seu papel enquanto cidadãos. "É preciso fortalecer as estruturas existentes e fazer com que as pessoas exercitem seus direitos, e além disso eliminar a ilusão de que o poder público, ou seja, a estrutura pública existe para atender a população mais pobre e carente apenas". "Ela existe para atender a todos e pode ser uma fusão entre o público e o privado", completa. Um bom exemplo disso, lembra o advogado, é o serviço Disque-Denúncia, que tem auxiliado o poder público no combate à criminalidade, mas que na verdade é realizado por uma empresa privada.
Neste sábado, dia 28, o grupo se reúne na EMEI do Bairro São Bento, a partir das 14 horas, um bairro onde a quantidade de problemas sociais é muito grande e inclui a violência e a falta de infra-estrutura.".
Eu estava lá, por isso a pergunta "Onde está você agora?".

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