Já se passaram cinco anos! Revendo meus arquivos encontrei esta foto das pessoas que participaram do programa de capacitação do Sebrae, do qual saíram os integrantes do Grupo Amigos de Valinhos. Sobre o qual transcrevo a notícia veiculado pelo Jornal Terceira Visão sob o título "Debater, agir e fiscalizar são propostas de novo grupo que começa a surgir em Valinhos", abaixo:
"A época não poderia ser mais propícia. Justamente quando estamos prestes a eleger o novo prefeito é que começa a surgir um grupo de pessoas que tem a intenção de exercer o controle social dos atos administrativos, mas acima disso, apresentar soluções para os problemas.
O grupo, denominado inicialmente por "Grupo de Amigos de Valinhos", é resultado de um curso de capacitação de líderes desenvolvido em Valinhos pelo Sebrae, através do Prêmio Prefeito Empreendedor. No sábado passado, dia 14, o grupo já esteve reunido e deu o pontapé inicial aos trabalhos.
A idéia principal é fugir do assistencialismo e tentar encontrar soluções para os problemas que envolvem toda a cidade de uma forma global, ou seja, usar a estrutura pública já existente, como por exemplo os conselhos municipais, para sugerir soluções, aplicá-las e depois cobrar essas mudanças.
O projeto é o de construir uma rede social onde haja a participação efetiva da comunidade, aumentando o nível de comprometimento da população em relação ao município como um todo.
Pode parecer complicado, mas não é. Um dos integrantes do grupo, que já conta com 19 pessoas, o advogado Ulisses Porto, acredita que as estruturas públicas podem ser fortalecidas através do engajamento da população. A lógica é simples: os problemas existem; a população mostra-os ao poder público, sugere o caminho a ser tomado para que eles sejam sanados, isso através dos conselhos, e depois cobra desse mesmo poder os resultados.
A fórmula não é nova, nem milagrosa, mas se adotada com comprometimento é eficiente. Para Porto, as pessoas precisam ter mais consciência de seu papel enquanto cidadãos. "É preciso fortalecer as estruturas existentes e fazer com que as pessoas exercitem seus direitos, e além disso eliminar a ilusão de que o poder público, ou seja, a estrutura pública existe para atender a população mais pobre e carente apenas". "Ela existe para atender a todos e pode ser uma fusão entre o público e o privado", completa. Um bom exemplo disso, lembra o advogado, é o serviço Disque-Denúncia, que tem auxiliado o poder público no combate à criminalidade, mas que na verdade é realizado por uma empresa privada.
Neste sábado, dia 28, o grupo se reúne na EMEI do Bairro São Bento, a partir das 14 horas, um bairro onde a quantidade de problemas sociais é muito grande e inclui a violência e a falta de infra-estrutura.".
Eu estava lá, por isso a pergunta "Onde está você agora?".
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