30 de nov. de 2009

O indivíduo e a dependência


Como para tudo existe um motivo ou propósito, que apenas o meu Poder Superior, como cada um de nós O concebe, conheçe. Fiquei nestes dias sem acesso a internet, mas agora estou de volta.
Para lembra que o indivíduo que tem uma relação com substâncias ou atitudes, que podem causar dependência, devem levar em consideração dois aspectos: a tolerância (limite pessoal) e a abstinência (necessidade). Salientando que qualquer "relacionamento" tem um fim.
Todos sabemos que somente parando com o uso da substância ou atitude é que nos livramos da dependência. O filósofo Sêneca nos lembra que "todos somos escravos da esperança e do medo, sendo que nenhuma escravidão é mais vergonhosa do que a voluntária". Por isso, faça a sua escolha, agora procure viver bem, não há necessidade de viver muito, com o tempo o Ser Humano aprende que assim é.
Boa jornada!

27 de nov. de 2009

Áreas de influências


Você já tever ter ouvido a fase que "não somos uma ilha". O ser humano possui algumas áreas de influências, tais como: a) família, b) escolha/trabalho, c) religião/espiritualidade, d) grupos de amigos. Já sabemos que a relação da pessoa com substâncias ou atitudes, que causem dependência, tem por base: a pessoa, o meio, a substância/atitude. Sendo assim, para compreendermos o uso ou abuso de substâncias ou atitudes é necessário conhecer quais são as áreas de influências e o triangulo causal.
Pois acreditem nascemos para sermos felizes, mas muitas vezes buscamos esta felicidade em uma substância ou atitude, que com o tempo causa sofrimento e dor, a si e as pessoas que nos cercam.
Viver a vida é entender que estamos cercados de “lutos”, ou seja, perdas e temos que aprender a lidar com elas. A cada problema uma solução, jamais uma fuga, pois acredito sempre no enfrentamento.
Boa jornada!

26 de nov. de 2009

Conhecimento liberta


A partir de hoje até quarta-feira que vem (02/12), vou conversar com você sobre a “Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas”, tema da palestra que irei ministra durante a Campanha do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Valinhos.
Esta atividade é uma volta ao passado, pois durante cinco anos editei a coluna “Recuperação – No enfrentamento das dependências química e emocional”, pelo Jornal Terceira Visão, e produzi e apresentei o Programa sobre o mesmo título, na Rádio Valinhos. Desde já fica agradecido pela oportunidade
Primeiramente, devo destacar que o conhecimento liberta. Sendo assim, é importante saber que mais cedo ou mais tarde nossos filhos, companheiros e amigos iram experimentar algum tipo de substância ou atitude que altere nosso comportamento.
Outra questão é que tudo na vida, após sua compreensão, tem solução. Todo Ser Humano quer ser feliz, ninguém quer sofrer ou fazer sofrer. Na maioria da vez o uso de uma substância ou atitude é uma forma de buscar respostas ou aliviar alguma forma de sofrimento interior.
Então venho comigo nesta jornada, que ao final irá demonstrar que estão numa Viagem do Eu ao Nós.
Boa jornada!

25 de nov. de 2009

Campanhas


Acompanhando as notícias sobre a Campanha 16 dias de Ativismo pelo fim da violência contras as mulheres, que ocorre de 20 de Novembro a 10 de Dezembro, me lembrei de uma "Conversa sobre Motivação", que realizei em Março durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher realizada no Clube de Mães de Valinhos (http://www.clubedemaes.com.br/), na qual destaquei que a única coisa certa na vida, não é a morte, mas sim o AGORA.
Salientando, ainda, que estarei no dia 02 de Dezembro realizando uma conversa sobre a "Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas", no CRAS São Marcos, evento que faz parte da Campanha de Prevenção à Violência doméstica e Familiar, promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

Boas campanhas!

24 de nov. de 2009

Eleições 139ª Subseção OAB/SP


No último dia 17 de Novembro, pela Rádio Valinhos (http://www.valinhosfm.com.br/), fiz a cobertura da apuração das eleições da OAB/SP em Valinhos, a qual teve inícios às 18h00, com a impressão dos Boletins das Urnas eletrônicas (Seccional), logo após passou-se a apuração das cédulas de votação (Subseção), acompanha pelos candidatos e fiscais das chapas. Estavam aptos a votar 464 advogados, sendo que compareceram 366. Os resultados foram os seguintes: Luiz Flávio Borges D´Urso, Sou Mais D’Urso, obteve 140 votos, sendo o mais votado para a Seccional; já para a Subseção Gilson Baioni obteve 217 votos, sendo eleito o novo Presidente da 139ª Subseção da OAB/SP.

Para mim foi muito gratificante retornar as atividades como radialista, ainda de forma tímida, mas em breve teremos mais novidades, pois como diz o amigo Dunga Santos (http://www.brasilcampinas.com.br/): "...tá na hora de voce voltar a fazer Rádio ... que tal".

23 de nov. de 2009

Planejamento


Quando falamos em Políticas Públicas é de suma importância o planejamento, o qual deve ter por o princípios e diretrizes daquela área setorial, bem como, deverá elaborar três instrumentos de gestão: a) Plano de Ação e Aplicação, referente as ações do Conselho Setorial; b) Política Setorial, de acordo com sua área de atuação; e c) Plano de Ação e Aplicação.
Devemos lembra sempre que para isso é necessário um bom levantamento do cenário no qual queremos atuar, utilziando-se de dados estatísticos, além do conhecimento das normas legais e o papel de cada ator evolvido.

22 de nov. de 2009

O que são conferências?


Iniciemos nossa conversa esclarecendo que conferência nada mais é do que uma exposição oral sobre um tema e uma conversa entre várias pessoas, sendo que as conferências de Políticas Públicas visa apresentar diretrizes e podem ser municipais, estaduais ou nacional.
Recomendamos a leitura do material produzido por Givanildo Silva sobre o tema Pequena contribuição, sobre o significado das conferências, ele nos lembra que "as conferências se encontram nessa nova forma de organização do estado brasileiro e de participação da sociedade, são convocadas pelos Conselhos Setoriais, para que decidam e definam a política pública do segmento. As decisões das Conferências são decisões políticas, para que estas tenham validade, suas decisões precisam ser respeitadas pelos Conselhos e transformadas em resoluções (decisão jurídica), para que estas possam ser cumpridas pelos governos no processo de elaboração das políticas públicas de forma geral e definição orçamentária.".
Boa leitura!

21 de nov. de 2009

VI Conferência Municipal de Saúde


Ontem (20/11), estive presente no primeiro dia da VI Conferência Municipal de Saúde de Vinhedo, acompanhando o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Valinhos. Logo após a fala das autoridades tivemos a palestra “SUS e Qualidade de Vida”, ministrada pela médica Maria do Carmo Carpintéro.

A finalidade desta conferência é propor diretrizes para as políticas de saúde e direcionamento do plano municipal de saúde para os próximos 4 anos. E terá continuidade no sábado (21/11) com a médica sanitarista, Regina Maria Carneiro de Lara Campos, palestrando sobre “Humanização do SUS e o Controle Social”, sendo em seguida formados os grupos de trabalho para debates e aprovação das propostas.

20 de nov. de 2009

Capacitação CMAS



Na capacitação de ontem, 19/11/2009, sobre "O Papel do Conselho e do Conselheiro", foi produzida com material de duas horas de pesquisa na internet, para demonstrar que informação existe e é papel do conselheiro ir de encontro a ela, abordamos o tema da seguinte forma: primeiramente, firmamos um contrato de convivência e destaquei que o nosso encontro tinha por objetivo oferecer compreensão e dar condições para o exercício do papel, tanto do Conselho como do Conselheiro; lembrei que vivemos num mundo de informação e que ficamos perdidos; a capacitação é uma construção coletiva e deve ocorrer em razão da rotatividade dos integrantes dos conselhos e da necessidade de levar adiante o conhecimento adquirido; foi apresentada a música Admirável Gado Novo, de Zé Ramalho, da qual destaquei a seguinte frase “... dar muito mais do que receber...”.

Fiz a apresentação do Sistema Único de Assistência Social, lembrando do cenário de sua formação, a hierarquia das leis, o processo de formação da Assistência Social, os marcos normativos, falei da Política Nacional de Assistência Social, apresentei as definições de: serviços, programas, projetos e benefícios, destacando a importância de um vocabulário em comum, apresentamos um fluxo da Proteção Social, envolvendo a proteção básica e especial (média e alta complexidade), lembrei que da Estrutura da Política Nacional de Assistência Social, destacando as instância de gestão, negociação e pactuação, deliberação e controle social, e de financiamento, apresentei o vídeo do grupo Irlandês Riverdance, destacando a importância do trabalho coletivo.
Passamos a previsão da Lei Orgânica da Assistência Social com destaque aos espaços privilegiados de deliberação, lembrando que trata-se de uma novidade, que possui uma fragilidade histórica de que o Estado está separado da Sociedade, e que apenas ele é responsável por gerir os negócios públicos, lembrei a importância da paridade nos conselhos, a necessidade de atuação articulada entre os Conselhos Municipais, lembrei o que é Assistência Social, falei da atribuições do Conselho Municipal de Assistência Social, destacando a previsão legal e o que está presente na Lei de Criação e no Regimento Interno, passamos a uma breve explanação sobre os instrumentos de gestão, a Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família, da importância da Prestação de Contas e do Plano de Ação. Tudo isto é o SUS e o Papel do Conselho e do Conselheiro.
Terminamos com a fase de Eduardo Galeano: “Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos”, apresentei a música Diferente, do grupo Fábrica de Arte, destacando a seguinte frase: “Diferentes... igualados na união”, agradeci a todos e coloque a Casa dos Conselhos a disposição do Conselho e dos Conselheiros.
Até o proximo!

19 de nov. de 2009

O Papel do Conselheiro


Sobre o papel do conselheiro e a necessidade de capacitação recomendamos a leitura do trabalho de Danuta Estrufika Cantoia Luiz "Capacitação e emancipação: uma relação possível" (http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/5675), no discute possíveis dimensões emancipatórias das capacitações para conselheiros e gestores de políticas públicas, indicando alguns elementos constitutivos para o processo de capacitação. Argumentando sobre a necessidade de capacitação e fortalecimento desses sujeitos sociais (através da elevação do senso comum à autoconstituição de uma consciência crítica e consequente fomento para o protagonismo social e político) como estratégia para contribuir na materialização dos novos padrões de gestão social no Brasil.
A foto acima representa bem este trabalho e o papel do conselheiros, pois "é importante assinalar, que cada conselheiro, eleito em foro próprio para representar um segmento, estará não só representando sua categoria, mas a política como um todo em sua instância de governo. E o acompanhamento das posições assumidas deverão ser objetos de ação dos fóruns, se constituindo estes, também, em espaços de controle social.". (PNAS)

18 de nov. de 2009

Proteção Social no SUAS


A prevenção de situações de risco e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários são os objetivos da Proteção Social Básica. Prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada, serviços estes realizados pelos Centros de Referência de Assistência Social - CRAS.

A Proteção Social Especial é destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social. Está ligado ao  sistema de garantia de direito, pode serr organizado com base local ou por meio de serviços de referência regional. Existem dois níveis:
Média complexidade: são aqueles que oferecem atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiares e comunitários não foram rompidos, .organizada nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social - CREAS.
Alta complexidade: são aqueles que garantem proteção integral, quando o usuário necessitando ser retirado do convívio familiar e/ou comunitário.

17 de nov. de 2009

Estrutura da PNAS


Vemos nas figura acima a Estrutura das instâncias de Articulação, Pactuação e Deliberação da Política Nacional de Assistência Social, não existe hierarquia entre elas, mas cada uma tem sua atribuição muito bem definida, sendo que o fim desta estrutura é produzir eficácia ao serviço prestado para o usuário do sistema.
Frente ao desafio de enfrentar a questão social, a descentralização permitiu o desenvolvimento de formas inovadoras e criativas na sua implementação, gestão, monitoramento, avaliação e informação. No entanto, a compreensão de que a gestão democrática vai muito além de inovação gerencial ou de novas tecnologias é bastante limitada neste país. A centralização ainda é uma marca a ser superada. (PNAS, 2004).
Os conselhos têm como principais atribuições a deliberação e a fiscalização da execução da política e de seu financiamento, em consonância com as diretrizes propostas pela conferência; a aprovação do plano; a apreciação e aprovação da proposta orçamentária para a área e do plano de aplicação do fundo, com a definição dos critérios de partilha dos recursos, exercidas em cada instância em que estão estabelecidos. Os conselhos, ainda, normatizam, disciplinam, acompanham, avaliam e fiscalizam os serviços de assistência social prestados pela rede socioassistencial, definindo os padrões de qualidade de atendimento, e estabelecendo os critérios para o repasse de recursos financeiros. (PNAS, 2004).

16 de nov. de 2009

Instâncias do SUAS


O modelo de gestão do Sistema Único de Assistência Social é descentralizado e participativo, visa a regulação e organização em todo o território nacional das ações do sistema de assistência social, tendo com princípio a democracia e a descentralização das instâncias de articulação, de negociação e pactuação, e de deliberação.
ARTICULAÇÃO: são espaços de participação aberta, com função propositiva nos âmbitos federal, estadual, municipal, podendo ser instituídos em âmbito regionalizado. São constituídos por organizações governamentais e não governamentais, com a finalidade de articular, entre outros: conselhos; união de conselhos; fóruns estaduais, regionais ou municipais e associações;

NEGOCIAÇÃO E PACTUAÇÃO: entende-se por pactuação, as negociações estabelecidas com a anuência das esferas de governo envolvidas, no que tange à operacionalização da política, não pressupondo processo de votação nem tão pouco de deliberação. Trata-se de concordância, consensualização dos entes envolvidos, formalizada por meio de publicação da pactuação e submetidas às instâncias de deliberação (CIT/CIB);
DELIBERAÇÃO: são instâncias descentralizadas de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, que atuam como espaços de decisão, financiamento e controle social, como: a) CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL que têm suas competências definidas na LOAS e  complementadas por legislação específica; e b) CONFERÊNCIAS com atribuição de avaliar a Política de Assistência Social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do SUAS.
Fonte: Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação de SC.

15 de nov. de 2009

Competências do CMAS


Os Conselhos de Assistência Social são instâncias deliberativas do Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social, regulamentado na Política Nacional de Assistência Social (2004), na forma do Sistema Único de Assistência Sociaol -SUAS.
São  instituídos por legislação especifica, tem caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil. São vinculados ao Poder Executivo e a sua estrutura pertencente ao órgão da Administração Pública responsável pela coordenação da Política de Assistência Social, no Município, que lhes dá apoio administrativo.
Os conselhos municipais têm suas competências definidas na Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm), na Norma Operacional Básica - NOB/SUAS (http://www.congemas.org.br/NOBversaofinal.pdf),  complementadas por legislação específica, as quais são:

a) Elaborar e publicar seu Regimento Interno;

b) Aprovar a Política Municipal de Assistência Social, elaborada em consonância com a Política Estadual de Assistência Social na perspectiva do SUAS e as diretrizes estabelecidas pelas Conferências de Assistência Social;
c) Acompanhar e controlar a execução da Política Municipal de Assistência Social;
d) Aprovar o Plano Municipal de Assistência Social e suas adequações;
e) Zelar pela efetivação do SUAS;
f) Regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social, no seu âmbito, considerando as normas gerais do CNAS, as diretrizes da Política Estadual de Assistência Social, as proposições da Conferência Municipal de Assistência Social e os padrões de qualidade para a prestação dos serviços;
g) Aprovar a proposta orçamentária dos recursos destinados às ações finalísticas de assistência social, alocados no Fundo Municipal de Assistência Social;
h) Aprovar o plano de aplicação do Fundo Municipal de Assistência Social e acompanhar a execução orçamentária e financeira anual dos recursos;
i) Propor ao CNAS cancelamento de registro das entidades e organizações de assistência social que incorrerem em descumprimento dos princípios previstos no artigo 4º da LOAS e em irregularidades na aplicação dos recursos que lhes forem repassados pelos poderes públicos;
j) Acompanhar o alcance dos resultados dos pactos estabelecidos com a rede prestadora de serviços da assistência social;
k) Aprovar o Relatório Anual de Gestão;
l) Inscrever e fiscalizar as entidades e organizações de âmbito municipal.

14 de nov. de 2009

Capacitação


No dia 19 de Novembro, às 15h00, estarei ministrando palestra sobre "O Papel do Conselho e dos Conselheiros", para o Conselho Municipal de Assistência Social de Valinhos, durante a semana irei fazer algumas postagens sobre o tema, visando tornar os conselheiros habilitados para exercer suas funções.

13 de nov. de 2009

Autogestão e ES


A grande colaboração deste sistema trazido por Proudhon – sem jamais ter usado o termo – está na possibilidade de promover a liberdade coletiva dos envolvidos no sistema. Não se pode falar em autogestão de forma genérica, pois se trata de modo de gestão autônomo, como valores e meios específicos. A Autogestão é resultado de processos democráticos e decisórios. Possível, mediante liberdade, produzindo e promovendo liberdade.

Passeando pela internet é possível encontrar a seguinte definição no sate da Anteag – Associação Nacional dos Trabalhadores das Empresas Autogestionárias (http://www.anteag.org.br/): “A autogestão é um modelo de organização em que o relacionamento e as atividades econômicas combinam propriedade e/ou controle efetivo dos meios de produção com participação democrática da gestão. Autogestão também significa autonomia.
Recomendamos a leitura de dois artigos: Desafios da formação par a autogestão em empreendimentos de economia popular solidária (http://www.proex.ufu.br/CIEPS/artigos/formacao.pdf), e Economia solidária ou autogestão http://www.animalucis.com.br/blog/economiasocial.pdf.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Autogest%C3%A3o.
Boas leituras!

12 de nov. de 2009

Anarquismo


Sobre os comentários da postagem de ontem sobre Proudhon, devemos esclarecer que "erroneamente, muitas pessoas compreendem o anarquismo como uma forma totalmente desorganizada de ser e agir, ou como “bagunça generalizada”. Este pré-conceito estabelecido ao longo dos últimos 150 anos não compreende a extensão do modo anarquista de organização, que contrariamente ao conceituado usualmente, é um meio extremamente organizado de defesa de direitos. Neste sistema organizativo, tem-se a autogestão, uma tecnologia de trabalho, de organização de produção, resultado de esforços coletivos.".
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Autogest%C3%A3o.

11 de nov. de 2009

Autogestão em Proudhon


Pierre-Joseph Proudhon é considerado o "Pai do Anarquismo" e o "Pai da Autogestão". O termo “autogestão” jamais fou utilizado por ele, mas empregou seu conteúdo, não restringindo o sentido autogestionário de uma sociedade autônoma à simples administração de uma empresa pelo seu pessoal. Proudhon foi além, fornecendo a sua concepção, como um conjunto social de grupos autônomos, associados tanto nas suas funções econômicas de produção quanto nas suas funções políticas. Em uma organização autogestionária, as decisões fundamentais têm de ser tomadas pelo coletivo. Para isso é necessário que todos tenham acesso às informações, responsabilidade com o coletivo e disciplina.
A Autogestão tem uma história, Carvalho, descrevem um pouco sobre isto: “A autogestão é impelida pelas condições materiais do nosso tempo e não como um amadurecimento de formas anteriores da mesma coisa. O homem que conduz a experiência de sua própria gestão é o homem contemporâneo e não o bárbaro ou selvagem que luta pela sobrevivência. A autogestão é um fenômeno pós-industrial baseado na associação de homens em suas vidas para uma participação maior e mais profunda. Expressa o impulso cultural das massas que querem o controle dos processos de mudança histórica, em vez de delegar este controle para os “poucos educados. Desta maneira - e se nesse sentido realmente for bem sucedida - a autogestão pode tomar-se a gestão dos processos de mudança histórica”.
Boa Autogestão!

10 de nov. de 2009

Ciclo da Violência Doméstica


Terá sua abertura no dia 11 de novembro (quarta-feira), às 19h30, na Sala Ivan Fleury Meirelles, localizada no Paço Municipal, com as palestras “Por uma vida sem violência” (Maria Isabel da Cruz) e “O impacto da Lei Maria da Penha na Vida das Mulheres Brasileiras” (Mariza Lourenço), haverá debates entre o público presente e as palestrantes.

No dia 02/Dezembro irei ministrar palestra no Centro de Referência da Assistência Social do Jardim São Marcos, às 14h00, uma “Conversa sobre a Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas”.
Bom ciclo!

9 de nov. de 2009

O Papel Social


Em artigo publicado na Folha de São Paulo, o dia 08/11/2009, sob o título "Papel social das empresas", Emílio Odebrecht, nos lembra que "preservar o meio ambiente, usar com parcimônia os recursos naturais e oferecer oportunidades de realização profissional, econômica e emocional a seus integrantes, principalmente mediante o desafio da autorremuneração, ou seja, da participação nos resultados que geram, são algumas das responsabilidades precípuas que as companhias têm perante a sociedade. Sei que é preciso ir além, mas não acredito na mera caridade. [...] Ações de responsabilidade social com o enfoque descrito acima não são, portanto, simples benemerência. São investimentos. Os problemas sociais e ambientais em diversas partes do mundo são, hoje, tão grandes que as empresas ou ajudam a resolvê-los ou perecerão com a sociedade".
Boa reflexão!

8 de nov. de 2009

O Nascimento das ONGs


Indicamos para leitura o livro de Nanci Valadares Carvalho "Autogestão - O nascimento das ONGs", no qual trás que no final dos anos 70 e nos anos 80 ela constatou uma nova forma de governabilidade nas organizações das populações pobres e excluídas dos guetos de Nova York. Nos anos 90 essas organizações sofreram um boom, espalhando-se por todo o mundo. São centenas de milhares de ONGs que unem a tradição humana de altruísmo e generosidade de poucos indivíduos e organizações exemplares à força das massas contemporâneas em direção ao autogoverno.
Em seu livro Nanci conceitua autogestão nos seguinte termos: “Unidade de autogestão é aquela unidade para qual seus membros formam um grupo que se governa a si mesmo. No tipo autogestão de autogoverno todos os trabalhadores numa determinada firma se tornam seus administradores diretos.”.
Nas próximas postagens iremos conversar mais profundamente sobre o tema AUTOGESTÃO.
Até lá e boa leitura!

7 de nov. de 2009

Economia Solidária


Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem (Ministério do Trabalho e Emprego).
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

6 de nov. de 2009

Economia Solidária: Características


A economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Considera o Ser Humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica. E possui a seguintes características:
  • Cooperação (interesses e objetivos comuns);
  • Autogestão (práticas participativas, protagonismo);
  • Dimensão Econômica (viabilidade econômica);
  • Solidariedade (expresso em diferentes dimensões).
Bom empreendimento!

5 de nov. de 2009

Associativismo e Economia Solidária


Fui convidado para ministrar palestra sobre "Associativismo e a Economia Solidária", tema este que já atraindo minha atenção a um bom tempo. Para esclarecer lembro que relatório publicado pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostra que os empreendimentos solidários são cada vez mais numerosos, porém enfrentam dificuldades para se colocar no mercado.

Mas mesmo assim desde a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária, a qual desenvolve o Programa Economia Solidária em Desenvolvimento,  houve um incremento de empreendimentos de economia solidária, já são mais de 21 mil organizações brasileiras que obedecem aos critérios de um empreendimento solidário. Amanhã veremos quais são estes critérios.

4 de nov. de 2009

Uma conversa


Na noite de ontem tive uma conversa sobre cooperativismo, mas com enfoque no empreendedorismo. Foi esclarecido aos presentes que eles tinham alguns caminhos: Abrir uma empresa, Fundar uma cooperativa, Montar uma Organização Social, ou aderirem as já existentes; pois a escolha de um empreendimento deve ser bem pensado em razão da mortalidade dos novos empreendimento.
Para compreender melhor o tema recomendo a leitura do artigo de Adanilton Fonseca sobre o tema "Cooperativismo, Associativismo e Empreendedorismo" (http://gicult.com.br/blog/?p=3470).
Boa leitura!

3 de nov. de 2009

Reinvenção


No Capítulo III (A reinvenção já começou), do curso do Espaço Real de Práticas em Sustentabilidade (http://www.bancoreal.com.br/sustentabilidade), encontramos o seguinte texto sobre o tema:
"Nos capítulos anteriores você foi apresentado aos principais conceitos relacionados ao desenvolvimento sustentável. Mas a aplicação desses conceitos na prática diária de organizações e pessoas ainda é um processo que está sendo construído por cada indivíduo e atores de diversos setores da sociedade – empresários, empreendedores, acadêmicos, representantes do poder público, da sociedade civil, etc.
Por isso, com frequencia nos questionamos o que é e o que não é sustentabilidade e quais ações contribuem de fato para uma efetiva transformação social. No entanto, aqueles que começaram a promover mudanças em suas organizações, negócios, processos, políticas e relacionamentos já estão percebendo que adotar práticas de sustentabilidade é um excelente negócio. Além de contribuir para a construção de uma sociedade mais equilibrada, uma organização que promove o desenvolvimento sustentável constrói relacionamentos melhores e mais duradouros, reduz despesas e diminui sua exposição a riscos e outras consequencias.
A sustentabilidade ainda colabora para a perpetuidade da empresa e diferenciação da marca, além de ser um excelente vetor de inovação e dar um novo sentido ao trabalho de todos os envolvidos. As organizações e as sociedades são formadas por pessoas. Somos, portanto, somente nós quem podemos tomar as decisões necessárias para construir um futuro socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente sadio. Além disso, uma das principais chaves para os negócios sustentáveis darem certo é sem dúvida o consumidor. Cada vez mais conscientes graças à maior divulgação do tema pela mídia, os indivíduos aos poucos estão mudando suas atitudes no trabalho e na vida pessoal, mudando o seu jeito de consumir, investir e descartar.
Mas ainda há muito a ser feito. Questões como mudanças climáticas, preservação da biodiversidade e pobreza extrema exigem respostas rápidas e a cooperação de todos. Por isso, convidamos você para colocar seus óculos da sustentabilidade e começar a fazer a sua parte. Para contribuir nessa caminhada, disponibilizamos diversas referências que podem ampliar suas possibilidades de ação. Consulte, coloque em prática, converse com as pessoas que conhece e venha debater esse tema com a gente. Assim, poderemos construir juntos um novo caminho e engajar cada vez mais pessoas nesse movimento".
Boa leitura e estudos!

2 de nov. de 2009

A importância da sustentatilidade


Dando continuidade ao curso apresento a seguir o texto do Capítulo II (A sustentabilidade), do Espaço Real de Práticas em Sustentabilidade (http://www.bancoreal.com.br/sustentabilidade):
"Nossa vida é tão agitada que poucas vezes conseguimos parar para refletir sobre o que estamos fazendo. Isso pode tornar-se um grande problema quando não refletimos sobre a maneira como o mundo está organizado e qual o impacto de nossas decisões hoje e no futuro.
Os efeitos da Revolução Industrial, com crescente uso de recursos naturais até ultrapassar os limites da Natureza, começaram a chamar a atenção de algumas pessoas de maneira mais frequente a partir da década de 70. Economistas, ambientalistas e alguns cientistas começaram a questionar o consumo e os modelos de produção. Eles perceberam que, mesmo que de forma desigual, o consumo só fazia aumentar (como ainda é até hoje) e a maneira como os recursos estavam sendo utilizados na produção não considerava a interação da economia com a natureza e a sociedade. Esse modelo, vigente por muito tempo, considera os recursos naturais infinitos e, por isso, não há limites para o crescimento.
Dessa maneira, o PIB, por exemplo, contabiliza apenas a atividade econômica e não considera em seu cálculo os serviços prestados pela natureza. Um simples exemplo ajuda a entender essa distorção: se o número de colisões de automóveis aumentar em um determinado país, o PIB vai aumentar, pois vai gerar atividade econômica, os hospitais vão receber mais doentes, as oficinas vão eventualmente contratar pessoas etc. Por outro lado, não entra nessa conta os impactos do aumento da circulação de carros no aquecimento global e seus efeitos colaterais. Questões como essa, o aquecimento global, o valor de uma sociedade sadia, o valor da floresta em pé, são chamadas de externalidades. Externalidades não entram no cálculo econômico e, assim, criam uma visão enviesada do crescimento, que não considera seu impacto na natureza e nas pessoas.
Por isso, a importância da sustentabilidade. Ao enxergar o quadro completo, vendo a interdependência entre natureza, sociedade e economia, é possível enxergar o mundo de outro jeito, atuando para minimizar os riscos e, principalmente, explorando oportunidades. Quem já percebeu isso, seja por convicção (por acreditar na causa) ou por conveniência (para fazer mais negócios), está liderando a construção desse novo modelo de negócios e de um novo ideal de sociedade".
Boa leitura e estudo!

1 de nov. de 2009

Tudo está Interligado


Transcrevo a seguir o texto do curso do Espaço Real de Práticas em Sustentabilidade (http://www.bancoreal.com.br/sustentabilidade), Capítulo 1 - Jeito de ver o mundo:
"O mundo, defitinitivamente, mudou. Verdades até há algumas décadas inquestionáveis passaram ser revistas. De atitudes individuais a modelos de desenvolvimento, tudo está em transição em função de eventos como aquecimento global, superpopulação, velocidade da informação, emergência de novos países na balança de poder global, acelerado fluxo de capitais etc. A certeza das mudanças faz com que economistas, cientistas e formadores de opinião discutam cada vez mais opções ao modelo de desenvolvimento que temos hoje.

Por exemplo, hoje está claro que há uma diferença entre crescimento e desenvolvimento. O primeiro foca na questão quantitativa e exige uma maior utilização de recursos naturais. Já o desenvolvimento sustentável é qualitativo, e envolve o desenvolvimento de localidades, pensando não apenas no crescimento econômico, mas também em questões como a diminuição da violência, melhor distribuição de renda para enfrentar a pobreza, valorização da diversidade e equilíbrio com a natureza.
Na visão clássica, a economia sempre esteve separada do meio ambiente. Na visão contemporânea, a economia é considerada parte do meio ambiente, assim como as pessoas. Essa é a noção de interdependência, reconhecendo que tudo está ligado com tudo. Por exemplo, a destinação correta dos resíduos gerados por uma fábrica pode gerar benefícios para toda uma região, desde a qualidade da água e do solo até a qualidade de vida da comunidade em seu entorno.
Desenvolvimento sustentável significa olhar o mundo de uma nova maneira, com o foco nas questões sociais, ambientais e econômicas, de maneira interdependente. O que suas atitudes têm a ver com isso? Tudo, considerando que nosso mundo e nosso tempo é construído por pessoas. Coloque os óculos da sustentabilidade para entender melhor o que isso significa".
Bons estudos!