Pierre-Joseph Proudhon é considerado o "Pai do Anarquismo" e o "Pai da Autogestão". O termo “autogestão” jamais fou utilizado por ele, mas empregou seu conteúdo, não restringindo o sentido autogestionário de uma sociedade autônoma à simples administração de uma empresa pelo seu pessoal. Proudhon foi além, fornecendo a sua concepção, como um conjunto social de grupos autônomos, associados tanto nas suas funções econômicas de produção quanto nas suas funções políticas. Em uma organização autogestionária, as decisões fundamentais têm de ser tomadas pelo coletivo. Para isso é necessário que todos tenham acesso às informações, responsabilidade com o coletivo e disciplina.
A Autogestão tem uma história, Carvalho, descrevem um pouco sobre isto: “A autogestão é impelida pelas condições materiais do nosso tempo e não como um amadurecimento de formas anteriores da mesma coisa. O homem que conduz a experiência de sua própria gestão é o homem contemporâneo e não o bárbaro ou selvagem que luta pela sobrevivência. A autogestão é um fenômeno pós-industrial baseado na associação de homens em suas vidas para uma participação maior e mais profunda. Expressa o impulso cultural das massas que querem o controle dos processos de mudança histórica, em vez de delegar este controle para os “poucos educados. Desta maneira - e se nesse sentido realmente for bem sucedida - a autogestão pode tomar-se a gestão dos processos de mudança histórica”.
Boa Autogestão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário