30 de jan. de 2010

Trabalho e Prazer

Depois do dia de ontem (29/01), em que o trabalho foi estressante, mas também gratificante, e tendo que retornar neste sábado para terminar e adiantar o serviço, veio a minha mente: Será que faço tudo isso por que vivo para trabalhar ou trabalho por que isto me dá prazer?
Então vamos conversar um pouco sobre workaholic e worklover. A frase: “Eu nem sei como é tirar mais de uma semana de férias. Mas eu testou bem assim. Talvez daqui a uns dez anos, acho que não vai dar pra manter essa rotina” (Leonardo Panza, dentista). O que esta frase diz para você? Será que tirar férias pode ser um sacrifício? A algo de errado em trabalhar sempre, sem necessidade de interrupção?
Em recente tese defendida na Universidade de Brasília - UnB, relacionando o trabalho e o prazer veio para modificar a crença de que toda pessoa que trabalha demais é um workaholic, ou seja, um viciado em trabalho que acaba afetando de modo negativo todos os outros aspectos da sua vida.
O professor Wanderley Codo (UnB), o workaholic encontra no trabalho uma maneira de fugir da vida, de não enfrentá-la. Em geral, esse indivíduo não encontra satisfação em sua vida sexual, afetiva e familiar. Tem poucos amigos ou dificuldades de se relacionar e, ao invés de tentar resolver essas questões, "mergulha" no trabalho onde não encontra tais dificuldades, tornando-o uma obsessão. Já o worklover não, ele pode passar tempo demais dedicado ao trabalho, mas não foge da vida por causa disso. Essa pessoa dificilmente consegue separar o prazer ou lazer do que é trabalho. Trabalhar para ele é uma diversão.
Então muita atenção ao seu ritmo de trabalho (rabajo, Travail, Lavoro, Work, Arbeit, Pracować, Werk, Arbete), e o nível de prazer que você tem.
Recomendo o vídeo sobre o tema no portal vocês/a que controu com a presença de Tom Coelho e Marcelo Melo, e a leitura do artigo Existe versão saudável de workaholic, publicado pela Folha SP.

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