Como nos lembra Caio Túlio, na sua introdução de seu livro, que a intenção é “dar conta de uma maneira bem geral do que seja o anarquismo, ou melhor, os anarquismos; uma vez que existem inúmeras correntes distintas que formam o que se convencionou chamar de movimento libertário.” (sinônimo de anarquismo).
A palavra anarchos, em grego, pode ser usada para definir desordem na falta de um governo, ou quando não existe a necessidade dele. Portanto, anarquia etimologicamente quer dizer sem governo, sem autoridade, sem superiores. Somente. O que podemos traduzir por Autogestão, qualidade hoje desejada para os profissionais das diversas áreas do conhecimento.
Lembre-se que o uso da palavra anarquismo foi utilizada de forma pejorativa como forma de injuria, durante a Revolução Francesa. Mas coube a Proudhon a recuperação e cunhagem do termo anos depois, usando-o de maneira positiva e aproveitando a ambigüidade da palavra original grega. O que atualmente se sabe dos anarquistas foi plantado seguramente com a aparição, no cenário político, de Bakunin, um russo curioso e instigante.
É de se destacar que os anarquistas sempre estiveram de acordo em relação ao fim último de seus propósitos, divergindo apenas quanto à tática mais convincente para consegui-lo. Na próxima postagem farei um resumo das táticas dos principais pensadores anarquistas.
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