Dando continuidade a nossa conversa sobre a diferença entre empresário e empreendedor, se é que ela existe, lembro que para Norberto Odebrecht, ser empresário é algo maior e mais complexo do que ser empreendedor.
No artigo assinado por Antonio Carlos Gomes da Costa, o mesmo destaca que “a palavra empreendedor designa sempre pessoas dotadas de um perfil que as torna capazes de, no mundo empresarial ou em outras esferas da atividade humana, se distinguirem pela capacidade de transformar visões em realidade. Na literatura sobre o tema, um elenco de virtudes aparece sempre associado aos seres humanos que se distinguem por sua capacidade de empreendedorismo: visão positiva do futuro (otimismo), coragem para correr riscos calculados, capacidade de analisar contextos e identificar oportunidades, proatividade, constância de propósito na perseguição de seus objetivos (persistência), criatividade, disposição de aprender com as situações adversas, dedicação, realismo, discernimento, capacidade de avaliar a si mesmo e aos outros, assertividade, paixão pelo que fazem, compromisso com a qualidade, disposição para inovar, liderança e foco. Como se vê, as características de um empreendedor são, sem dúvida nenhuma, as mesmas requeridas para alguém ser um bom empresário. Nesse sentido, é lícito afirmar que todo empresário é um empreendedor, mas nem todo empreendedor é um empresário. A questão crucial, aqui, é definir claramente o que distingue um empreendimento de uma empresa.”.
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