16 de mar. de 2012

A cabeça do Eleitor - VIII

Quinta regra: quem não tem potencial de crescimento não vai longe.
Um outro tipo de rejeição acontece com o candidato que é pouco conhecido.
Ninguém fecha negócio com um desconhecido, ninguém contrata um completo desconhecido, é preciso conhecê-lo minimamente, ao menos o currículo. A campanha eleitoral ajuda a fazer isso, a tornar mais conhecido um novo candidato, uma nova liderança.
A análise do potencial de crescimento incorpora essa informação: a de que existem dois tipos diferentes de rejeição.
  • Rejeição forte – baseada em um profundo conhecimento, combinada com um aprofunda má avaliação do candidato;
  • Rejeição fraca – apenas de quem é pouco conhecido.
Mas lembre-se a análise nem sempre indica o que nós mais acreditamos que seja verdade.
Assumido é cumprido
É bastante óbvio que o não cumprimento de promessas tem impacto sobre o potencial de crescimento do candidato. Isto se refere sempre a quem está no governo ou já foi governo.
Quando se é governo, as medidas precisam ser efetivas, pois o cumprimento de promessas tem muito a ver com quem está no governo.
Promessa é coisa séria porque gera expectativas.
Nada melhor do que cumprir promessas e persuadir o eleitorado de que isso foi feito.
Calcanhar de Aquiles
  • Se no governo – a confiança é quebrada porque a promessa não foi cumprida.
  • Na oposição – a confiança é quebrada em função de algo que atinja, na maioria da vezes, a pessoa do candidato.
Ataques
Existem ataques que colam e ataques que não colam. Ataques que colam atingem a credibilidade do adversário, vão no coração da confiança que o eleitor nele depositou. A consequência é o candidato perder o seu potencial de crescimento e deixarem de ser competitivos.
Fonte: o livro A cabeça do eleitor de Alberto Carlos Almeida.

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