30 de set. de 2009

Ser líder


Como nos lembra Nelson Batista de Souza em seu artigo sobre “Liderança: Conquista ou Imposição?”, muito se fala sobre liderança, ser líder, ou tornar-se um líder. Particularmente, e pelo que tenho observado durante todas as experiências vividas, até o presente momento, desde que nascemos, crescemos, ingressamos na vida em família, sociedade, na vida acadêmica, na vida profissional, sempre estamos sujeitos a liderança de alguém.
Temos como lideranças no decorrer da vida: nossos pais (vida familiar), os professores (vida em sociedade), nossos chefes (vida profissional), entre outras. Sendo que, um verdadeiro líder deve ter algumas características. Um líder deve ter os seguintes traços: a) Entusiasmo, b) Integridade, c) Imparcialidade, d) Determinado, e) Humanidade, f) Confiança, e g) Saber ouvir.

29 de set. de 2009

Seja lider...


Augusto Cury nos convica a uma reflexão sobre como podemos governar nossos pensamentos nos libertando de emoções que nos controlam e nos dominam. Muitas pessoas lidam bem com aplausos, mas quando recebem vaias, elas recuam. Tem medo de ousar, criar e cultivar o que amam. Temos um grande potencial para sermos os autores de nossa história e precisamos desenvolver este dom que está dentro de cada um de nós.
Neste livro, encontramos as ferramentas para que possamos nos libertar de medos, inseguranças que estão dentro de nossas mentes e que por não nos permitirmos livrar nossas mentes desta submissão interior, ficamos acumulando ansiedade e sentimentos que destróem nossa paz e prazer de viver.
Temos que amar os desafios, sermos criativos, ter concentração, acordar todos os dias e agradecer a ao Poder Superior, como cada um de nós O concebe, pelo espetáculo da vida! Devemos perguntar a nós mesmos: Governamos os nossos pensamentos ou eles nos dominam? Se eles nos dominam, o eu torna-se um mero espectador.
Seja a Autor e Ator principal de sua vida. Liberte-se das amarras emocionais!

28 de set. de 2009

Líder servidor


Continuando nossa conversa sobre liderança recomendo a leitura do livro “COMO SE TORNAR UM LÍDER SERVIDOR” de James C. Hunter, você pode ter acesso as primeiras trinta páginas no seguinte endereço: http://www.americanas.com.br/produtos/manuais/308457.pdf.

Primeiramente, ele dedica o livro para aquele que primeiro me ensinou que liderar é servir. Sendo que as pessoas devem ser lembradas com mais freqüência que precisam ser instruídas.
Destaca, ainda, que todos anseiam por melhorar seu desempenho como pais, treinadores, cônjuges, professores, pastores ou gerentes – todos querem se tornar os líderes de que as pessoas precisam e que merecem. Por experiência pessoal, sei que muitos têm consciência de que estão falhando com suas equipes. Eles reconhecem que os antigos métodos de comando e controle, na base do grito e da ameaça, são ineficientes quando se lida com uma força de trabalho diversificada, formada por gerações muito diferentes, que cresceram desconfiando de quem tem “o poder”.
A boa notícia é que os princípios da liderança servidora podem ser aprendidos e aplicados por quem tem a vontade e a intenção de mudar, crescer e melhorar. Mas a má notícia é que você não vai se tornar um líder melhor somente com a leitura deste livro, pois o desenvolvimento da liderança servidora exige muita motivação, feedback e prática intensiva na vida cotidiana. O que vale é a motivação para mudar e crescer.
Boa leitura!

27 de set. de 2009

Equipe trabalhando


Dizem que por trás de um grande homem existe uma grande mulher, mas no meu caso existem três maravilhosas mulheres, e principalmente Seres Humano. Fica aqui o meu agradecimento a equipe da Casa dos Conselhos (Maria do Carmo, Patrícia e Cristina), pela atuação, paciência, simpatia e perseverança com que trabalharam na 1ª Conferência Municipal de Saúde Ambiental de Valinhos.
Para compreender a forma como acredito em liderança recomendo que assistam os seguinte videos:
A Procura da Felicidade - Se você tem um sonho corre atrás dele (http://www.youtube.com/watch?v=Q3FvowbJJPs);
Fomos Heróis - Ensine a cuidar um dos outros (http://www.youtube.com/watch?v=ZHfBLc6NKYs).

26 de set. de 2009

Governos Eletrônicos




Estamos na “Era do Conhecimento", na qual as tecnologias de informações têm papel primordial, pois é a base da sociedade digital e do mundo globalizado. É neste cenário que surge os Governos Eletrônicos, o que é uma tendência global, nos quais existe um esforço concentrado no desenvolvimento de políticas de tecnologias da informação e comunicação (TIC), com o objetivo de consolidar o acesso dos cidadãos aos serviços públicos e o trato de dados pela administração pública.

As ações de TIC têm por objetivo possibilitar: ação pública direcionada ao cidadão, oferta de meios de acesso a informações e serviços, organização das informações dentro dos órgãos do governo, troca de informações entre as várias esferas do governo, perenidade dos serviços.
Você poderá obter maiores informações sobre o tema no artigo publicado no Espaço Acadêmico (http://www.espacoacademico.com.br/037/37amsf.htm). Boa leitura!

25 de set. de 2009

A Internet e o Terceiro Setor


Já que as nossas ultimas conversas têm sido sobre a Internet quero trazer para o debate o tema do artigo de Álvaro José Periotto e José Marcos Paulo Theodoro, no qual tratam do “Uso estratégico da Internet e as mudanças nas organizações do Terceiro Setor”, que em resumo nos remete as seguintes reflexões: “A sequência de transformações em cadeia que têm marcado o ritmo de desenvolvimento de nossa sociedade encontra na Tecnologia da Informação uma nova frente, que rapidamente estabelece mudanças na forma do homem viver e relacionar-se. Neste cenário, a Internet revela condições realistas para que a Sociedade do Conhecimento efetivamente se estabeleça: os sites das empresas não apenas servem como pontos de atacado e varejo eletrônico, mas tornam-se vitais para comunicações eletrônicas entre as empresas e seus funcionários, clientes, fornecedores e parceiros comerciais; as organizações governamentais investem volumosos recursos nesta tecnologia, buscando o controle e a transparência das contas públicas e a prestação de melhores serviços ao cidadão; enquanto que as organizações do Terceiro Setor buscam condições mais favoráveis para promoverem suas causas e alcançarem efetividade em suas ações. O emprego dos recursos da Internet e o consequente redirecionamento de esforços na gestão estratégica das organizações deste último segmento colocam-se no foco de discussões do presente artigo.”. Você pode ter acesso ao artigo através do seguinte link: http://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/ch/article/viewFile/181/85.  
Boa leitura!

24 de set. de 2009

Igualdade total na Web


De acordo com o filósofo espanhol Jesús Martín-Barbero, em conversa com o Jornal Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u613875.shtml), declara que é mentiroso - e temerário – a afirmação de que somos todos iguais, não precisamos mais de eleições, pois não precisamos ser representados. Todos nos representamos no espaço democrático da internet. O raciocínio é tentador , mas "nunca fomos nem seremos iguais", ele diz, e na vida cotidiana continuaremos dependendo de mediações para dar conta da complexidade do mundo, seja a mediação de partidos políticos ou a de associações de cidadãos.
Trago ao debate esta questão em razão da aprovação da regras do processo eleitoral no Brasil, em especial o uso da Internet pelos candidatos. Faça a sua análise crítica e o seu livre convencimento.
Boa leitura!

23 de set. de 2009

Democracia Online


Talvez a maior grande ideia a ganhar força durante o último milênio tenha sido a de que nós mesmos, humanos, deveríamos nos governar. Mas ninguém pretendia realmente isso. O que se pretendia, na maioria dos lugares, era que elegêssemos pessoas para nos governar e esporadicamente renovássemos ou revogássemos seu contrato. Isso bastava. Não havia maneira prática de envolver todos, o tempo todo.

Do ponto de vista da administração, a web provou ser melhor em espalhar mentiras sobre "painéis da morte" que em divulgar a verdade, e mais eficaz em provocar brigas em câmaras municipais que em fomentar a discussão sem restrições que muitos imaginam ser o ponto alto da internet.
Uma visão de democracia da internet é parte de uma evolução cultural maior rumo à expectativa de que sejamos consultados sobre tudo, o tempo todo. Cada vez mais, os melhores artigos para se ler são os mais enviados por e-mail, as músicas que merecem ser compradas são dos cantores que acabamos de eleger para o estrelato por mensagem de texto, o próximo livro a ler é aquele comprado por outras pessoas que compraram o mesmo livro que você, e a mídia, que antes noticiava para nós, agora publica tudo que pomos no Twitter. Nessa nova era, nosso consentimento é colhido a cada poucos minutos, e não a cada poucos anos.
Um outro campo vê a internet de maneira menos rósea. Seus membros tendem a ser entusiastas da web e da participação cívica, mas são céticos sobre a internet como panaceia para a política. Temem que isso crie uma ilusão falsamente tranquilizadora de igualdade, transparência, universalidade.
Acima apresentamos algumas idéias do artigo “Democracia ateniense online?”, publicado no jornal Estado de São Paulo, no dia 20 de setembro, o qual pode ser acessado na integra no seguinte endereço: http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup438124,0.htm.

22 de set. de 2009

Direito à Diversidade


Enfrentar a diversidade significa lutar por uma sociedade com eqüidade, conviver com pontos de vista diferentes sobre os mesmos assuntos; conviver com diferentes hábitos, costumes, comportamentos, crenças e valores – e respeitá-los. Já enfrentar a diversidade é partir do princípio de que o conflito faz parte do ser humano e, a partir daí, buscar na diferença o respeito ao outro.
Ao falar disso, nos referimos ao direito à liberdade de ser, pensar e agir diferente; ter características pessoais fora do padrão social; vivenciar situações particulares dentro de um mesmo grupo; lidar com vários ambientes, respeitando as diversas raças, etnias, classes, religiões, gêneros, sexualidade, gerações. Ter direito à diversidade é ter a possibilidade de ser diferente sem ser desigual, de conviver com o outro sem querer que ele olhe com nossos olhos, nem nos obrigar a ser olhado com os olhos do outro. É exigir que o ambiente se adapte à quem não pode estar moldado ao ambiente.
O direito à diversidade é o direito à multiplicidade, à pluralidade, às várias abordagens. É claro, isso também significa que existem diferenças, discordâncias e conflitos – mas tais situações precisam ser encaradas com respeito, rejeitando-se os preconceitos, discriminações e intolerâncias.
Para pensar na diversidade, basta admitir que convivemos com indivíduos e, portanto, os conflitos fazem parte dos relacionamentos entre todos os indivíduos. A partir daí, temos que decidir como enfrentar nossos conflitos, seja a partir da violência, ou preferencialmente da não-violência ativa ou da mediação. Como vimos nos módulos anteriores, violência não é a resposta para a resolução de conflitos. A violência é a prova da dificuldade de conviver com a diversidade e encontrar soluções satisfatórias. Violência é uma forma desequilibrada de encarar o que lhe é diferente, portanto, confrontante. Como dissemos, os direitos humanos estão interligados. Por conseqüência, as violações desses direitos também estão interligadas.
Transcrição do curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos (http://cursos.educacaoadistancia.org.br/).

21 de set. de 2009

Mediação Popular


A mediação popular de conflitos procura trazer de volta o diálogo para dentro das comunidades – e o mundo de hoje deixa muito pouco tempo para o diálogo. Temos que dividir nosso tempo entre filhos, trabalho, estudos, tarefas do lar etc., e, com isso, quase não temos tempo de conversar, tempo para bater um papo com os amigos. As conversas foram substituídas por telefonemas e e-mails, o contato pessoal é um detalhe, que nem sempre acontece.
Este tipo de mediação é realizada dentro das comunidades, movimentos sociais, pastorais e comunidades religiosas, sempre através da retomada do diálogo aberto, do contato direto, do olho no olho – com franqueza, mas sem violência. O objetivo da mediação é a conscientização dos direitos para a solução e até a prevenção dos conflitos, fazendo com que cada pessoa seja protagonista da sua própria história em busca da paz social.
Superar conflitos, negociar, manter o respeito às pessoas mesmo quando elas falham, tolerar, submeter-se a regras definidas por outros de forma democrática, sentir-se responsável pelo sucesso de todos, tudo isso exige um convencimento interior de que vale a pena perseverar, apesar dos reveses. Apesar dos altos e baixos, a vivência dos debates e das ações coletivas deixam marcas, principalmente nos mais envolvidos. Essa aprendizagem permite que várias outras pequenas iniciativas coletivas possam ser encaminhadas. É nessa linha que várias instituições, públicas e privadas, utilizam a mediação de conflitos para ajudar as populações em necessidade.
Transcrição do curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos (http://cursos.educacaoadistancia.org.br/).

20 de set. de 2009

Objetivos da mediação de conflitos


A mediação é um processo que, através da ajuda de uma pessoa neutra e imparcial (o mediador), ajuda as pessoas a dialogarem e a cooperarem para resolver um problema. Nesse sentido, a mediação é mais do que um método para solucionar os conflitos; também é uma forma de impedir conflitos no futuro, pois já cria um clima de cooperação entre as pessoas. Ao todo, podemos dizer que a mediação de conflitos tem quatro principais objetivos: a solução de conflitos, a prevenção de conflitos, a inclusão social e a paz social.
Temos na mediação um bom exemplo de resposta colaborativa. Já uma resposta acomodativa acontece quando não conseguimos explicar o nosso ponto de vista, e aceitamos o ponto de vista do outro. Uma resposta competitiva seria quando nós temos claro o nosso ponto de vista, mas não o do outro. Nestas duas lógicas (acomodativa e competitiva), alguém sai ganhando e alguém sai perdendo. No caso da resposta evitativa, ninguém consegue explicar o que quer, muito menos resolver o problema. Portanto, é uma lógica “perde-perde”.
O mediador tem papel fundamental no processo de mediação, pois ele é quem atua como o interlocutor das partes que querem resolver os seus conflitos. A pessoa que procura mediar conflitos tem que ter alguns requisitos tais como: ter respeito pela comunidade em que vai agir; deve conhecer bem essa comunidade; ser uma pessoa responsável, e procurar formação permanente, estudando e pesquisando, sempre que necessário, a respeito de novas informações. Só assim poderá aperfeiçoar a sua prática.
Para finalizar, o que é um mediador, então? O mediador é uma pessoa comum, que se dispõe ajudar as pessoas envolvidas em conflito a dialogar. Ela vai ajudar estas pessoas a procurarem uma solução para o conflito que estão enfrentando, de forma cooperativa e pacífica.
Transcrição do curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos (http://cursos.educacaoadistancia.org.br/).

19 de set. de 2009

Não Violência Ativa



Vamos trazer algumas idéias das Cartas de Aschram, escritas por Gandhi, nas quais ele define o conceito de não-violência ativa. Ali compreendemos a força de seu pensamento na luta pela liberdade, marcado pela verdade, justiça e respeito pelo outro, num movimento contra leis opressivas; sua capacidade e coragem para enfrentar o ódio das autoridades cruéis, traduzidas em ações não-violentas, que não se confundem com a prática do inimigo. Gandhi opta pela não-violência ativa, ação que se esforça em enternecer o outro, ao invés de partir para o embate duro e violento contra a opressão.

A Não-Violência tem como codificação imprescindível, o poder de comover. É uma repressão consciente e deliberada do impulso de vingança. É o controle espiritual que comove e purifica o homem oprimido e o opressor. O coração mais endurecido e a ignorância mais grosseira desaparecem diante do sol do sofrimento paciente e sem maldade. A fibra mais dura não subsiste ao fogo do amor. Se não fundir “será porque o fogo não é bastante forte”.
Transcrição do curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos (http://cursos.educacaoadistancia.org.br/).

18 de set. de 2009

Forma de encarar conflitos




Cada pessoa encara o conflito do seu próprio jeito: depende da maneira como foi educada, do que está acontecendo à sua volta, do que está em jogo e até do seu humor. Ou seja, cada pessoa pode reagir frente ao mesmo problema de muitas maneiras diferentes, de acordo com o seu ponto de vista. Para entender e mediar conflitos, é preciso atentar para os diferentes modos de agir, fazendo com que as pessoas envolvidas experimentem se colocar no lugar do outro. Antes de abordar os diferentes modos de agir, vamos expor algumas das reações que as pessoas têm quando encaram um conflito. Veja se você se identifica com alguma delas:

 
  • EVITAÇÃO (produz efeito negativo ou positivo)
  • COMPETIÇÃO (é a atitude dos que sempre buscam a “vitória” a qualquer custo)
  • COMPROMISSO (consiste em firmar compromissos a fim de que, ao se perder alguma coisa, ganhe-se outra em troca)
  • COLABORAÇÃO (o princípio que o governa é a cooperação entre as pessoas)

 
PAUSA PARA REFLEXÃO...
Quando você se depara com um problema, qual a primeira atitude que costuma tomar? Geralmente o resultado costuma ser positivo? Você acha que poderia agir de outra maneira? Às vezes, a falta de reflexão e de tranqüilidade faz com que tomamos atitudes precipitadas, das quais nos arrependeremos depois.
Transcrição do curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos (http://cursos.educacaoadistancia.org.br/).

17 de set. de 2009

Educação

Entender a educação como direito humano diz respeito a considerar que as pessoas se diferenciam dos outros seres vivos por uma característica única do ser humano: a habilidade de produzir conhecimento e, por meio dele, transformar, organizar-se e rever valores. Nesse sentido, fica claro que a educação tem um papel fundamental para criar uma cultura de respeito à vida e à dignidade humana, combatendo preconceitos e a discriminação.
A educação é um elemento fundamental para a transformação das pessoas e do mundo. É bom lembrar que nós não somos educados somente na escola: o ensino-aprendizagem começa ao nascer, e continua por toda a vida. Na convivência com as pessoas, vamos aprendendo e ensinando, de um jeito ou de outro. Pode ser na escola, na família, na comunidade, no trabalho, com amigos ou em muitos outros lugares vamos adquirindo e compartilhando conhecimentos. Usar desses conhecimentos para interagir com o local e buscar soluções dos problemas e das demandas sociais, é ir ao encontro de uma educação para os Direitos Humanos.
Transcrição do curso "Direitos Humanos e Mediação de Conflitos" (http://cursos.educacaoadistancia.org.br/).

16 de set. de 2009

Direito à Moradia

Não se trata apenas do espaço de moradia em si. Mas de um mínimo de qualidade e conforto que as casas precisam oferecer como infra-estrutura básica; (água, esgoto, energia elétrica e drenagem); acesso a transporte coletivo (ônibus, metrô e trens) e aos equipamentos sociais (saúde, educação, segurança, lazer e cultura), como postos de saúde, hospitais, creches, escolas, postos de polícia, bombeiros, parques, teatros etc. O direito à moradia não se resume apenas à presença de um abrigo ou teto, mas significa ter acesso a uma habitação adequada, que possua infra-estrutura básica e, portanto, que ofereça aos moradores uma possibilidade de melhoria contínua de suas condições de vida.
A Lei prevê a aplicação dos princípios das funções sociais da cidade e da propriedade: significa que as atividades econômicas e o direito à propriedade urbana devem atender em primeiro lugar às necessidades humanas, com base nos direitos humanos e a partir de processos participativos e democráticos, para depois atender aos interesses de mercado. Prevê também fortalecer a participação dos municípios em políticas públicas que assegurem os direitos aos seus habitantes, com participação popular, inclusive dos setores que mais sofrem com desigualdade econômica e social.
Transcrição do Módulo IV do Curso “Direitos Humanos e Mediação de Conflitos” (http://cursos.educacaoadistancia.org.br).  

15 de set. de 2009

Carta Magna

Portanto, devemos conhecer quais são os nossos direitos e exigir que eles sejam garantidos. É preciso compreender quais direitos estão sendo violados, para que possamos solucionar os conflitos que enfrentamos.
Não devemos ler o artigo da constituição como uma promessa e sim como uma certeza de que o direito tem que ser atendido. Isso porque a Constituição Federal, que também é conhecida como “Carta Magna”, é a mãe de todas as leis e o mais importante ordenamento jurídico da nação, ou seja, é uma lei que todas as outras leis têm de cumprir.
Transcrição de trecho do Módulo III, do Curso "Direitos Humanos e Mediação de Conflitos" (http://cursos.educacaoadistancia.org.br/).

14 de set. de 2009

Não-Violência

A não-violência nos direitos humanos é feita a partir da participação em um movimento organizado, articulado e estruturado. Isso leva as pessoas a se incluírem em uma luta mais ampla, da humanidade que busca a paz. A não-violência também se opõe à contra-violência, que é uma forma de reagir à violência com outros meios violentos.
Para usar a não-violência como estratégia de enfretamento dos conflitos, podemos usar três recursos: não-cooperação com as injustiças; intervenção nãoviolenta e divulgação dos direitos humanos.
Conteúdo do Curso de direitos humanos e mediação de conflito, http://cursos.educacaoadistancia.org.br.

13 de set. de 2009

Falar consigo mesmo

Recomendamos a leitura do livro “Você, para Mim, É Problema seu!”, de Marcio Svartman, o qual possui a seguinte ementa: Você faz com sua vida aquilo que gostaria? Você é feliz em seu trabalho? Essas questões passeiam pela nossa história, umas vezes as abraçamos, outras fugimos delas. Este livro convida o leitor a passear pelo que está atrás das cortinas de nossas decisões e de nossas ações, questionando nossa vida profissional, familiar, enfim, nossa vida coletiva e os padrões mentais aos quais estamos presos. Por intermédio de histórias, contos e experiências reais vividos pelo autor e por outros personagens da realidade, o leitor é convidado a questionar o que motiva realmente suas ações, suas reações e a reconstruir a sua noção de limites. Enfim, este livro pretende ajudar o leitor a perceber o que se passa a seu redor e a encontrar caminhos que lhe permitam retomar o controle de sua vida e experimentar o potencial total de suas capacidades e vontades. Em alguns momentos, poderá parecer um banho de água fria, mas a água refresca, renova e dá energia.


Você poderá ouvir a entrevista do Marcio com o Heródoto Barbeiro na CBN (http://cbn.globoradio.globo.com/programas/mundo-corporativo/2009/09/13/QUAL-E-SEU-NIVEL-DE-SATISFACAO-PESSOAL.htm), lembrando o que nos diz Mario Quintana: “O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso".

12 de set. de 2009

Marketing no Terceiro Setor

Para falarmos de alguma coisa devemos entender sobre o que falamos, então vamos a definição de Marketing, o qual “é o processo de planejar e executar a concepção, preço, comunicação e distribuição de idéias, bens e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam indivíduos ou organizações” (Associação Americana de Marketing).

No seu artigo “Marketing do Terceiro Setor", Luiz Carlos Murakami esclarece que: “Quando se fala em marketing no terceiro setor, as pessoas, principalmente as ligadas às organizações sociais, questionam sua utilização nas organizações sem fins lucrativos alegando que “uma causa não se vende”. É inegável que as ferramentas de marketing são importantes aliadas na gestão da organização. Elas fornecem informações e permitem melhor alocação dos recursos na sua administração.

Para aprofundar o conhecimento sobre o tema recomendamos o acesso ao portal da Rede de Informações para o Terceiro Setor - RITS, no link “Comunicação e Marketing” (http://www.rits.org.br/gestao_teste/ge_testes/ge_mat01_mark.cfm), no qual você irá encontrar noções gerais, referências bibliográficas, links e poderá aprender com quem faz, além de ser um colaborador enviando sugestões.

11 de set. de 2009

Lideres

Existe um termo que está na moda "Neuroliderança", o qual foi criado pelo consultor americano David Roch, busca demostrar a relação existente entre os neurônios e as habilidades gerenciais. O que me chamou a atenção foi que as pesquisas têm demonstrado que aqueles profissionais que tiveram dilemas morais usaram uma parte do cérebro ligada a memórias adquiridas na infância, o que é um indício de que a consciência a respeito do que é certo ou errado é sedimentada logo cedo.
Como nos lembra Suzana Herculano-Houzel, em seu artigo sobre neuroliderança, são três as maiores habilidades de um líder: a) ele é altamente motivado e inspira motivação nos demais; b) é autoconfiante e digno da confiança dos outros; e c) não só tem ao seu alcance os meios para tomar o controle da situação como ajuda os outros a encontrá-los também.
Por isso, que "lida melhor com problemas a equipe cujo líder delega poderes e responsabilidades (já que a sensação de controle é passaporte para a motivação). Funcionam melhor em equipe as pessoas que se identificam com um conjunto, cujas respostas emocionais aos colegas são de apego e colaboração. O resultado? Todos ganham!". (Suzana) 

10 de set. de 2009

Comunicação e Liberdade

Uma boa comunicação entre as pessoas não é algo muito fácil. É trabalhoso, porque requer que nos conheçamos e permitamos que nosso semelhante também nos conheça. É pode ouvir o que o próximo tem para comunicar para nós ou a nosso respeito; é também não ter receio de dizer quem somos ou o que queremos. Precisaríamos então, perde o medo da intimidade ou perder o amor das pessoas.
Levando-se em conta que estamos em fase de crescimento, seria bom aceitarmos que temos dificuldades para comunicar claramente e compreender o outro.
Somos todos diferentes e tão particulares que apenas cada um pode mapear o próprio amadurecimento. Essa geografia justifica a forma como recebemos a informações do mundo. Entender que lidamos com o exterior em consonância ao que dispomos em nós, nos possibilita compreender que não sabemos tudo e não somos donos da verdade, conseqüentemente passamos a respeitar mais as pessoas.
Cada existência está ligada a determinado grau de entendimento e nós estamos em constante aprendizagem pelos Caminhos da Vida. Como esclarece Paulo Sérgio Rodrigues Freire, no seu livro “Experiências Metodológicas no Ensino Jurídico”: "Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, os Seres Humanos se libertam em comunhão.".
Liberte-se!

9 de set. de 2009

Nota Fiscal

Primeiramente devemos esclarecer o que seja “Nota Fiscal”, trata-se de um documento autorizado e controlado pelo Estado ou pelo Município de emissão obrigatória quando das vendas de mercadoria ou da prestação de serviços, devendo ser preenchidos pelos comerciantes, industriais ou prestadores de serviços pelo valor correto da operação. (glossário Secretaria da Fazenda SP)
É um documento fiscal, isto é, serve para registra uma operação sujeita a cobrança de impostos. Sua emissão é obrigatória toda vez que uma empresa efetua uma venda. Lembrando-se que a recusar-se a emitir nota é sonegação fiscal e está sujeito as penalidades da lei.
Para obter um Talão de Notas, no Estado de São Paulo, é necessário pedir autorização através da Autorização de Impressão de Documento Fiscal (AIDF), que pode ser obtida no endereço Secretaria da Fazenda de São Paulo, você poderá solicitar a impressão das notas fiscais em gráficas credenciadas, através de parecer técnico emitido pela Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica - ABTG, pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica - ABIGRAF, ou pela Associação Brasileira da Indústria de Formulários, Documentos e Gerenciamento da Informação - ABRAFORM. (SebraeSP)
Lembrando que o profissional adequado para esta tarefa é o seu Contador, o qual poderá assessorá-lo.
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Entidade sem fins econômicos
A entidade sem fins econômicos, via de regra, é uma prestadora de serviços e, dessa forma, deve obrigatoriamente requerer seu registro à prefeitura de sua sede. No caso da organização que tem por atividade meio à venda regular de produtos, ela deverá inscrever-se junto à Secretaria da Fazenda do estado em que está sediada e requerer autorização para a emissão de nota fiscal. (Revista Filantrópica)
Para tanto deverá constar no Estatuto Social, quais atividades que a entidade irá realizar para atingir os seus objetivos, como por exemplo: “comercializar no mercado interno ou externo, os produtos elaborados pela entidade, visando à autosustentabilidade da entidade e dos assistidos”; e nas fontes de receitas: “venda de produtos”. O profissional indicado para auxiliá-los nesta tarefa é o profissional da área jurídica .


Bom trabalho!

8 de set. de 2009

Responsabilidade Social

Responsabilidade Social o conceito está relacionado com a ética e a transparência na gestão dos negócios e deve refletir-se nas decisões cotidianas que podem causar impactos na sociedade, no meio ambiente e no futuro dos próprios negócios.
Atualmente está em fase de aprovação a ISO 26000, norma internacional de responsabilidade social, a qual estabelece diretrizes, não é uma norma certificadora. Você poderá ter maiores informações acessando os links abaixo:

ISO 26000 - A norma internacional de responsabilidade social (http://www.cereja.org.br/arquivos_upload/iso26000_revistafilantropia91.pdf);

Norma ISO 26.000 dará diretrizes sobre responsabilidade social em empresas
(http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/responsabilidade-social/2009/05/20/NORMA-ISO-26000-DARA-DIRETRIZES-SOBRE-RESPONSABILIDADE-SOCIAL-EM-EMPRESAS.htm);

ISO 26000 – Diretrizes para Responsabilidade Social Etapas da construção
(http://www.observatoriosocial.org.br/portal/images/stories/documentos/artigo-rse_er12.pdf);

Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas
(http://www.ethos.org.br/_Uniethos/Documents/responsabilidade_micro_empresas_passo.pdf).

7 de set. de 2009

Não-Violência Social

José Hermôngenes de Andrade Filho (http://www.profhermogenes.com.br/), mais conhecido com professor Hermógenes, é também escritor e divulgador da Hatha Ioga no Brasil, nos trás uma reflexão sobre "Como atingir a Não-Violência Social", no qual ele afirma que "só a ética pode salvar o ser humando e o mundo", você poderá ter acesso ao texto através do seguinte link: http://www.unicrio.org.br/Textos/dialogo/jose_hermogenes_de_andrade.htm.
Boa leitura e análise crítica.

6 de set. de 2009

Liderança

Com relação ao tema Liderança recomendamos a entrevista com Jayr Figueiredo Oliveira, professor e escrito, veiculada no programa Mundo Corporativo da CBN, com Heródoto Barbeiro (http://cbn.globoradio.globo.com/programas/mundo-corporativo/2009/04/19/A-LIDERANCA-PARA-O-BEM-E-PARA-O-MAL-DEPENDE-DE-ATITUDE.htm), lembrando que Jayr Figueiredo é autor do livro “Liderança. Líderes e Liderados”.

Ele nos lembra que apesar do ambiente organizacional ser cada vez mais complexo, conflitante e impreciso, os princípios valorizados pelos liderados, tais como integridade, confiança, comunicação, honestidade, lealdade e ética, são universais e atemporais e ressoam pelo mundo todo. Destaca, ainda, que a liderança, para o bem e para o mal, depende de atitude.
Caso queira ler o artigo “Liderança através dos séculos”, do professor Jayr, acesse a Revista Gestão Eficaz (http://www.ebs.edu.br/principal/sistemas/revista/index.html). 
Boa audição e leitura!

5 de set. de 2009

Motivação

 
O envolvimento acontece quando há sentido no que se faz, esta é a afirmação de Daniela Almeida no seu artigo sobre "Falar em falta de motivação", publicada na revista Gestão Escolar.
Deste modo, as pessoas conseguem trabalhar juntas quando estão envolvidas no mesmo propósito, mesmo que cada uma atribua um sentido diferente ao que realiza, nos lembra o filósofo francês Bernard Charlot. Assim, um profissional sempre se sente valorizado quando é chamado a participar da elaboração de propostas que tragam resultados. 

4 de set. de 2009

A quem julgamos

O que você analisa na frase de Nietzsche: "Não existem fatos, apenas interpretações". Então a quem julgamos? A nós mesmos pelo que nós somos capazes de fazer, enquanto os outros nos julgam pelo que já fizemos. Por isso tenha serenidade para aceitar as coisas que não pode mudar, coragem para mudar as que pode e sabedoria para distinguir entre elas.

3 de set. de 2009

Conflito

Um dos primeiros realistas no campo das Ciências Políticas, Sun Tzu um dos maiores estrategistas militares de todos os tempos é o autor de "A Arte da Guerra", famoso livro chinês sobre táticas militares. Faço esta postagem sobre ele para trazer o significado de termo Conflito.
Neste momento, estou participando do Curso de Direitos Humanos e Mediação de Conflitos (http://cursos.educacaoadistancia.org.br).
Em seu livro Sun Tzu define conflito como: "O conflito é luz e sombra, perigo e oportunidade, estabilidade e mudança, fortaleza e debilidade. O impulso para avançar e o obstáculo que se opõe a todos, os conflitos contêm a semente da criação e da desconstrução". (Sec. VI a.c.)
O conflito existe quando duas ou mais pessoas entram em desacordo, porque as suas opiniões, desejos, valores e necessidades são incompatíveis. É inegável que o conflitos faz parte da condição humana. Na vida de todos existem situações que concordamos e várias outras que discordamos. Assim sendo, temos que aprender a lidar com as situações conflituosas, com base nos valores humanos, objetivando a construção da dignidade humana.


2 de set. de 2009

Quem morre?

Morre lentamente quem passa os dias se queixando
Da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
Não pergunta sobre um assunto que desconhece ou
Não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
Que o simples fato de respirar,
Somente a perseverança fará com que conquistemos
Um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda.

1 de set. de 2009

Transporte.

O debate sobre o uso dos meios de transportes é antiga. Hoje em razão das questões ambientais está na berlinda a questão da Rodovia versus Ferrovia. Qual será o melhor? O mais ecológico? Que tenha o menor custo?
Para contribuir para a formação crítica dos brasileiros indico a Reportagem Especial sobre o tema da CBN Campinas, a qual pode ser ouvida no seguinte link: http://portalcbncampinas.com.br/noticias_interna.php?id=24980.