Vamos trazer algumas idéias das Cartas de Aschram, escritas por Gandhi, nas quais ele define o conceito de não-violência ativa. Ali compreendemos a força de seu pensamento na luta pela liberdade, marcado pela verdade, justiça e respeito pelo outro, num movimento contra leis opressivas; sua capacidade e coragem para enfrentar o ódio das autoridades cruéis, traduzidas em ações não-violentas, que não se confundem com a prática do inimigo. Gandhi opta pela não-violência ativa, ação que se esforça em enternecer o outro, ao invés de partir para o embate duro e violento contra a opressão.
A Não-Violência tem como codificação imprescindível, o poder de comover. É uma repressão consciente e deliberada do impulso de vingança. É o controle espiritual que comove e purifica o homem oprimido e o opressor. O coração mais endurecido e a ignorância mais grosseira desaparecem diante do sol do sofrimento paciente e sem maldade. A fibra mais dura não subsiste ao fogo do amor. Se não fundir “será porque o fogo não é bastante forte”.
Transcrição do curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos (http://cursos.educacaoadistancia.org.br/).
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