28 de fev. de 2010

Fator emocional

O especialista em fusões e aquisições de empresas Alexandre Bertoldi, no seu artigo Quando a Frieza é Fundamental, destaca que a compra e venda de empresas é um processo complexo e que denota tempo para ser concretizado. Também se faz necessário uma auditoria na empresa para demonstrar sua saúde financeira e ter uma atenção especial ao instrumento contratual da negociação.
O envolvimento emocional daqueles que criaram a empresa, ou que a conhecem desde que nasceram, é natural e inevitável.
Mas nos lembra que existe um fator emocional que pode complicar - e muito - todo o processo de negociação. É nessa hora que, muitas vezes, as diferenças entre os ramos familiares se manifestam, podendo até impedir uma boa solução ou até mesmo a salvação da empresa .
Fonte: artigo publicado no Estadão, de 15/02/2010.

27 de fev. de 2010

A gestão do crescimento

13º FCF: Criar modelos de negócio que não dão lucro rapidamente e de modo sustentável
Fazer plano serve, principalmente, para detectar os momentos em que será necessário modificar o modelo de negócio com o qual se deu a partida. O modelo de negócio é o marco empresarial que acolhe a ideia. A cada ideia correspondem modelos inviáveis e modelos que tornam sustentável. O modelo de negócio mais adequado à forma de sua ideia é aquele que propicia lucros mais rapidamente e é sustentável a médio e longo prazo. A sustentabilidade é mais importante do que o crescimento.

14º FCF: Ser empreendedor e não empresário, e não se afastar a tempo
É necessário distinguir entre empreendedores e empresários. O primeiro gosta de criar. O segundo sabe gerir e implementar crescimento e tem prazer nisso. Se este é seu caso, se você é empreendedor mas não empresário, prepare o terreno quando perceber que o momento de deixar o comando de sua empresa será chegando. Não permite que as ligações emocionais que o unem ao negócio o impeçam de dar esse passo, quando todas as evidências demonstram que é o melhor que pode fazer.
Fonte: O Livro Negro do Empreendedor, de Fernando Trías de Bes.

26 de fev. de 2010

A situação familiar do empreendedor

11º FCF: Fazer o negócio depender das necessidades familiares e das suas ambições materiais
As necessidades pessoais do empreendedor podem arruinar um negócio. Diversifique suas receitas para agüentar o máximo de tempo possível sem depender de seu negócio. Se for necessário, more em uma casa alugada, e, se for o caso, poupe quanto puder antes de abandonar o trabalho atual. Incorpore seu salário ao plano de negócios e o elabore imaginando a pior das hipóteses possíveis. Conte com investidores se, ao incluir seu salário no plano de negócio, perceber que precisa de mais capital. Não viva como um rico logo que a empresa der lucro. Dê uma margem de manobra. Não empreenda sem o apoio incondicional de seus familiares, que devem estar conscientes das possíveis necessidades que também terão de enfrentar se as coisas demorarem a deslanchar.

12º FCF: Empreender sem assumir o impacto que isso terá sobre seu equilíbrio na vida
Muitas pessoas empreendem para poder conciliar os lados pessoal e profissional de sua vida, mas empreender é exatamente o contrário. Implica invadir sua vida pessoal com os problemas da vida profissional. Empreender proporciona muitas satisfações, mas entre elas não está a da conquista de tempo para a vida pessoal.
Fonte: O Livro Negro do Empreendedor, de Fernando Trías de Bes.

25 de fev. de 2010

A idéia de negócio

8º FCF: Achar que o êxito depende da ideia
Nunca coloque todas suas esperanças na ideia. O importante não é a ideia, mas a forma da mesma. Você só conseguirá testá-la mostrando-a e conversando com o maior número de pessoas possível. Não se concentre no que vai vender, mas em por que os clientes vão comprar de você. Não há apenas uma forma de tornar uma ideia vencedora, mas também um modelo de negócio que a torna viável. É fundamental unir ambas as coisas. Normalmente, a ideia é imutável e sua forma varia ao longo do tempo. É preciso ter flexibilidade e humilde para modificá-la tanto no início quanto durante as atividades, quando os indícios o recomendam.

9º FCF: Atuar em setores dos quais não gosta ou desconhece
A escolha de um setor de atividade no qual pretende empreender deve ser resultado de uma decisão consciente, nunca a conseqüência aleatória de uma ideia de negócio. Empreenda em setores que o atraiam muito ou em produtos que o fascinem. Empreenda em setores que conheça. Se não os conhece, dedique tempo a conhecê-los ou se cerque de pessoas daquele setor. Em geral, para não fracassar é necessário trazer algo de novo ao setor de atividade na qual está entrando, e isso só pode ser feito sabendo que regras estão sendo quebradas e não a partir do desconhecimento ou da ingenuidade.

10º FCF: Escolher setores de atividades pouco atraentes
Um setor de atividade atraente gera mais liquidez que um sócio capitalista ou uma instituição financeira. O bom empreendedor se cerca de circunstâncias favoráveis. O setor de atividade é a circunstância mais importante que cerca o empreendedor. Portanto, é necessário que ele seja atraente. Até o melhor empreendedor trabalha mal num setor em crise. A escolha de onde e de quando investir é tão importante como a de quando desinvestir. Procure setores que cresçam, ou nos quais haja pouca concorrência, ou que sejam rentáveis, ou que requeiram poucos investimentos iniciais. Empreenda em ciclos econômicos expansivos ou em países ou áreas geográficas que estejam no auge.
Fonte: O Livro Negro do Empreendedor, de Fernando Trías de Bes.

24 de fev. de 2010

Os sócios

4º FCF: Ter sócios quando, na realidade, pode ficar sem eles
Na maioria das vezes nos associamos por medo; outras vezes, como meio de conseguir recursos que, em curto prazo, saem de graça, mas em longo prazo são os mais caros de todos. Empreender implica certa solidão, mas esta solidão lhe dará velocidade e liberdade para impor suas decisões e sua intuição. Só se associe quando precisar de algo que não possa conseguir de outra maneira. E, de preferência, conte apenas com sócios capitalistas; não se associe para compartilhar trabalho.

5º FCF: Escolher sócios sem definir critérios de escolha relevantes
Os critérios mais importantes para a escolha de sócios são, pela ordem: honestidade e valores alinhados com os seus (esta primeira condição é excludente), e, em segundo lugar, complementaridade com seu caráter e seus competências; que sejam pessoas que somem valor. É fundamental falar e explicar qual é a ambição que o projeto persegue e que esta ambição esteja perfeitamente compartilhada sem nenhum tipo de dúvidas.

6º FCF: Dividir os resultados quando nem todo mundo investe o mesmo
O primeiro pacto a se fazer é o de como proceder no dia em que algum dos sócios decidir se desvincular do negócio. O modo mais justo de se separar revela o modo mais justo de se associar. Não invente moda na hora de decidir que porcentagem caberá a cada sócio. Os ativos e o dinheiro entregues à empresa devem ser avaliados por seu preço justo, convertido em ações. O trabalho é remunerado através de um salário e, se for possível, um salário de mercado. Os outros ativos cedidos à empresa por uma dos sócios que não forem trocados por ações devem ser alugados ou considerações como dívidas.

7º FCF: Falta de confiança e comunicação com os sócios
As desavenças entre sócios sempre aparecerão. Costumam ter relação com (a percepção de) quantos negócios, clientes ou esforço um investe em relação ao outro. A pior fonte de desavenças são as desconfianças quanto à fidelidade. Outras causas menos danosas (mas que acabam sendo importantes) têm a ver com o estilo e a aparência que quer dar ao negócio. Finalmente, a desavença mais comum é a natural mudança de objetivos e desejos vitais que se produzem em uma pessoa à medida que os anos possam e que, obrigatoriamente, se transferem ao negócio. Acertar tudo é necessário, mas, ainda mais importante, é ter confiança e liberdade para apresentar qualquer, repito e sublinho, qualquer assunto a seus sócios.
Fonte: O Livro Negro do Empreendedor, de Fernando Trías de Bes.

23 de fev. de 2010

A pessoa que emprende

1º FCF: Empreender com um motivo, mas sem motivação
A ideía não é um motivo. Não a leve em conta para tomar sua decisão. Além da ideia, qualquer outro motivo para empreender, entendido como detonador, é irrelevante. O importante é a Motivação, quer dizer, estar suficientemente encantado com o fato de empreender.

2º FCF: Não ter caráter empreendedor
Empreender não é uma ação pontual, não é um lance de jogo. Empreender é uma forma de vida. O verdadeira empreendedor quer e abraça a incerteza. Se a incerteza o arrasa, você deve refletir sobre isso. O autêntico empreendedor tem prazer empreendendo; o ato de empreender é, ao mesmo tempo, um meio e um fim. A pessoa com caráter empreendedor é aquela que ama a incerteza e o próprio ato de empreender.

3º FCF: Não ser um lutador
Os resultados obtidos nunca coincidem, para o bem ou para o mal, com as expectativas. Isso sempre gera problemas. O caminho do empreendedor está repleto de imprevistos e erros. Isto pode obrigá-lo, às vezes, a redefinir radicalmente seu negócio, com tudo o que isso implica. Ser uma pessoa que não desite permite superar tudo isso e muito mais. Ser um lutador é uma vantagem para as pessoas que não têm talento de empreendedor. Pode ser que você não tenha caráter de empreendedor, mas poderá compensar esta carência com espírito de sacrifício. O espírito de lutador costuma ser consequência de algumas circunstâncas de um tipo de educação. Mas é possível desenvolvê-lo se não tivermos. Enfrentar desafios intelectuais ou físicos é um bom treino para aumentar a capacidade de sofrimento.
Fonte: O Livro Negro do Empreendedor, de Fernando Trías de Bes.

22 de fev. de 2010

Depois não diga que não foi avisado

A partir de hoje iremos conversar sobre o livro de Fernando Trías de Bes, O Livro Negro do Empreendedor. Entre o sonho de ser dono do próprio negócio e o sucesso empresarial, há um longo caminho a ser percorrido. É comum encontrarmos livros que expõem histórias vitoriosas e servem de exemplo para quem pretende empreender. Porém, as estatísticas mostram que muitos fracassam.
O livro negro do empreendedor diferencia-se por mostrar o que não se encontra em manuais e livros de administração. O fracasso no mundo corporativo é um tema pouco explorado. No entanto, entender suas causas é fundamental para decidir a melhor forma de evitá-lo.
Trata-se de uma leitura fácil e bastante interessante, recomendo a leitura.

21 de fev. de 2010

Para uma sociedade saudável

Para uma sociedade saudável é necessário uma renovação do modelo, pois os conflitos podem inviabilizar o modelo inicial do empreendimento; elimine os conflitos se há algo errado na relação dos sócio, não hesite em realizar uma conversa esclarecedora; mantenha sempre a confiança, pois ela não se resgata, por isso invista em estratégias para prevernir um aperda insetimável como essa; enfrente a falta de colaboração, se uma dos sócios tiver perdido o entusiasmo e o senso de colaboração, covnerse com ele e identifique exatamente qual é o problema, antes que seja tarde; cuidado com as divergências de expectativas, quando elas são diferentes, o diálogo e o bom senso são semrpe ferramentas poderosas; invista no seu parceiro de negócios, caso o sócio receba uma proposta melhor e queira deixar a sociedade, respire fundo, e seja capaz de compreendê-lo e dê suporte a ele nessa transição, assim você deixa o caminho aberto para novas parcerias.
Fonte: Revista Meu Próprio Negócio.

20 de fev. de 2010

Conselho Tutelar: Eleição

No dia de ontem ocorreu na cidade de Valinhos a eleição dos novos Conselheiros Tutelares, para o triênio 2010/2013.
Ficou evidente, novamente, a força da Equipe da Casa dos Conselhos, a qual desde o início do processo eleitoral auxiliou a Comissão Eleitoral do Conselho. A equipe chegou as 15h00 e saímos após as 22h45, como sempre somos os primeiros a chegar e os últimos a sair. Estamos sempre à disposição para prestar um serviço de qualidade e dar suporte aos Conselhos de Valinhos.
Fica aqui meu agradecimento a equipe que trabalhou no evento: Maria do Carmo e Cristina, que como sempre se desdobrou nas atividades que estavam sobre nossa responsabilidade.
Além disso é de se destacar a atuação dos Conselheiros Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Conselho Municipal sobre Drogas.

Cuidados para evitar problemas no futuro

Ninguém que um relacionamento termine, mas sinto muito eles terminam, por isso é necessário tomar alguns cuidados, principalmente, quando tratamos de sociedade em um empreendimento. Vamos a eles: Estabelece prazo de validade e de que forma será ou não renovado, deve ser estabelecido de forma clara a forma os mecanismo de dissolução da sociedade, deve estabelecer a forma de Saída de um sócios, quem terá a preferência para comprar a quota parte de cada um, estabelecer a forma de resolver conflitos insolúveis, utilizar-se da negociação ou mediação para resolução dos conflitos, para preservar o patrimônio dos sócios é ideal estabelecer uma sociedade limitada, para evitar que a dívida particular de um dos sócios afete a empresa até o limite da quota social se faz necessário prever que estas quotas serão intransferíveis e inalienáveis, no caso de separação ou divórcio de uma dos sócios deve-se estabelecer em contrato que a quotas não passarão para os herdeiros ou sucessores, já no caso de casamento a escolha do regime pode afetar a sociedade para isso você deve estabelecer regras claras com relação a participação no empreendimento.

Fonte: Revista Meu Próprio Negócio.

19 de fev. de 2010

Medida para constituir e manter uma sociedade

Para constituir e manter uma sociedade são necessários as seguintes atitudes: fazer um contrato social nos mínimos detalhes consultando um profissional da área jurídica, estabelece a carga horária, a participação nos resultados, o pró-labore com ênfase no valor mínimo, realize um rígido controle financeiro do empreendimento, mantenha uma política de relacionamento entre o sócios através de reuniões periódicas, tenha sempre um diálogo franco e aberto, e use e exija a transparência.

Fonte: Revista Meu Próprio Negócio.

18 de fev. de 2010

Diferentes possibilidades de sociedade

Você poderá escolher seu sócio, ou sócios, nos seguintes grupos: amigos (conhecer bem o outro), parentes (confiança e intimidade), filhos (tenha perfil de empreendedor), marido e mulher (cuidados extras para lidar com os conflitos de interesse em razão da mesma fonte de renda), herdeiros (afastamento ou substituição), sócios passivos (tem o capital envolvido), sócio estrangeiro (desde que tenha visto permanente e possa exercer a profissão), um terceiro sócio (fomentar diálogo).

Fonte: Revista Meu Próprio Negócio.

17 de fev. de 2010

Como escolher um sócio

Primeiramente, você deve ter compatibilidade de princípios, o que ajuda a assegurar a longevidade da relação societária. Que o sócio tenha atributos complementares, pois a soma de diferentes competências agrega valor ao negócio.
É importante saber por onde seu potencial sócio passou, para identificar sua qualificação profissional. Devem atuar em áreas diferentes, mesmo que tenham a mesma formação.
Os interesses têm que ser compatíveis, para tanto é necessário saber o que o seu futuro sócio espera da sociedade. Lembrando-se os sócios podem divergir sobre ações ou estratégias do empreendimento, mas nunca sobre o objetivo comum, ou seja, teve ter comprometimento com o crescimento e o sucesso de negócio.
Deve ainda o futuro sócio, ter disposição para assumir riscos, pois iram dividir a glória e os fracassos. Para tanto é necessário possuir uma combinação de esforços (sinergia).
Mas a característica decisiva para se aventurar em sociedade é que ambos tenham um perfil empreendedor. Devem possuir iniciativa, liderança, credibilidade, perseverança, autocontrole, percepção de oportunidades, facilidade de relacionamento, motivação e ambição.
Faça a sua escolha!
Fonte: Revista Meu Próprio Negócio.

16 de fev. de 2010

Ter ou não ter um sócio

Para decidir se precisa de um sócio você deve consultar o plano de negócios para verificar a real necessidade e função de um parceiro de empreitada. Lembre-se que qualquer empreendimento é feito para gerar lucro e dar retorno do capital investido, estas são considerações relevantes.
Faça uma auto-análise, pois com um sócio você terá que lidar com esta convivência. Sabemos que ter um sócio trás vantagens evidentes, sendo que permite dividir risco, levantar capital, complementar características ou competência, somar esforços e ganhar motivação extra, enxergar as coisas por outros ângulos, agilizar a tomada de decisões e sair tranqüilo para as merecidas férias.
Como tudo tem seu lado B, as desvantagens que pesam sobre a sociedade são as seguintes: dividir o controle, seguir mais regras e exigências, dar satisfações, elevar custos de manutenção, lidar com falhas e variações de humor do sócio.
Fonte: Revista Meu Próprio Negócio.

15 de fev. de 2010

Qual a importância do sócio

A escolha do sócio é uma dos principais fatores do sucesso de um empreendimento, pois com certeza não é uma tarefa fácil, mas representa o sucesso do empreendimento.
Pelo menos na teoria a presença do sócio ajuda na administração e permite a divisão do trabalho, inclusive contribuindo para a organização das atividades de gestão. Só que as atribuições tem que ser bem claras, para evitar confusão ou sobreposição de atuação.
Para que você atinja este grau de harmonia deverá responder as seguintes questões propostas pela revista Meu Próprio Negócio, de Fevereiro/2008:
  • Ter ou não ter um sócio?
  • Como escolher?
  • Quais são as diferentes possibilidades de sociedade?
  • Quais as medidas para constituir e manter uma sociedade?
  • Quais os cuidados para evitar problemas no futuro?
  • O que fazer para ter uma sociedade saudável?

14 de fev. de 2010

Qualificação profissional

Durante a semana conversamos sobre a importância da entrevista, mas agora é necessário falar sobre a qualificação da mão de obra. A escassez de mão de obra qualificada levou o Brasil a bater recorde de sobra de vagas no mercado de trabalho formal em 2009 (Folha de São Paulo, Sine-rede).
Este novo gargalo tem um motivo que é a falta de qualificação profissional, ou seja, as pessoas não têm o nível de escolaridade exigido, possuem falta de preparo técnico e não possuem experiência para o trabalho.
Como nos esclarece o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi: "Isso mostra o aquecimento da economia, que fez com que fossem geradas tantas vagas em 2009. Mas também traz uma decepção: o Brasil não tem mão de obra qualificada suficiente. Intensificamos os programas de qualificação, mas não dá para tapar o sol com a peneira. Não é possível atender à demanda.".
Então vamos a encontro da qualificação profissional, esta é uma atitude que depende de você.
Fonte: Folha de São Paulo, 14/02/2010.

13 de fev. de 2010

Comunicação é tudo

Não é apenas o ano de 2010 que cheio de oportunidades, mas neste ano teremos a Copa do Mundo, a eleições e muitos outros eventos importantes. Muitos terão o seu primeiro emprego, outros trocarão de emprego, alguns ficaram desempregados e iram abrir um empreendimento.
Apesar de muitas expectativas, deixo um recado para aquele que venha a concorrer a uma vaga no mercado do trabalho: "quem não se comunica perde as oportunidades", pois na entrevista ocorre um processo de avaliação das linguagens verbais e não verbais. Então seja um bom comunicador e siga as dicas apresentadas durante esta semana.

12 de fev. de 2010

Hora da verdade: Diretor

Na entrevista para Diretor a capacidade de assumir riscos é chave para a vaga. O aspirante a esse cargo de grande responsabilidade e visibilidade deve mostrar realizações, visão estratégica e liderança. Pelo relato de suas experiências, o entrevistador verifica como o candidato se comporta em situações de adversidades, aponta Wagner Piolla, sócio da consultoria Search.
A receptividade ao entrevistador e a habilidade de ouvir também são analisadas. "Muitas vezes, o candidato acha que sabe tudo - ele mesmo já entrevistou e contratou candidatos- e começa a conduzir a entrevista", alerta Piolla.
Fonte: Folha de São Paulo, de 07/02/2010.

11 de fev. de 2010

Hora da verdade: Gerente

Na entrevista para Gerente a experiência é requisito para conquistar posições. Já na carreira executiva, gerentes devem apresentar experiência em liderança e vontade de conquistar mais espaço na companhia. "É alguém que entregou muito na carreira, mas que ainda quer se provar para galgar posições", sublinha Juliana de Lacerda, sócia da consultoria GNext.
Ele deve agir como "dono do negócio", pensar estrategicamente e ter capacidade de relacionamento com todos os níveis. Na entrevista, as características serão medidas por relatos sobre experiências -como resolveu problemas, que recursos usou para convencer outra pessoa e exemplos de relacionamento interpessoal.
Após testes, o candidato tem habilidades técnicas verificadas por alguém do mesmo nível hierárquico. As competências de liderança são aferidas em conversa com profissional que está um nível acima da vaga.
Fonte: Folha de São Paulo, de 07/02/2010.

10 de fev. de 2010

Planeje sua empresa

No dia de hoje participei da oficina Planeje a sua Empresa, ministrada pelo facilitador Alberto Santini, oferecida pelo PAE de Valinhos, gratuitamente com duração de três hora, que tinha por objetivo sensibilizar os participantes para identificar e analisar as oportunidades de negócio e iniciar o processo de planejamento de uma empresa. Apresentou os seguintes indicadores: levantar idéias e oportunidades de negócio; e identificar informações para o planejamento de uma empresa.
Destaco que Deus ama a todos, então se você quer ter sucesso “atitude”. Planejar é pensar antes, para identificar as oportunidades e viabilizar o seu empreendimento. Sendo que os princípios são rígidos, mas o contexto deve ser flexível. Por isso regras existem para serem quebradas.
A vida é um processo de treinamento.

Hora da verdade: Analista ou Supervisor

Na entrevista para Analista ou Supervisor o entrevistador investiga potencial para ser chefe. Na faixa hierárquica entre o analista e o supervisor, os profissionais têm responsabilidades de liderança variadas. Analistas, em geral, não possuem equipe, mas devem mostrar potencial para chefiar. Na entrevista, podem falar sobre ter gerido estagiários ou substituído provisoriamente o gestor.
Empresas buscam profissionais com foco em negócios, diz Daniel Schwebel, gerente de tecnologia da informação e "supply" da consultoria Page Personnel. "Ele deve entender aonde a empresa quer chegar e dizer o que pode fazer para alavancar o resultado."
Já supervisores, que têm responsabilidade de gestão, precisam relatar capacidade de liderança. "Buscamos interesse em seguir carreira organizacional", ressalta Carmo Pina, coordenadora de recrutamento e seleção da Accor Services. Lá, candidatos podem ter de apresentar solução a uma situação relacionada a mudanças nas organizações e liderança.
Postulantes a esses cargos podem demonstrar interesse ao trazerem questões para o entrevistador.
Fonte: Folha de São Paulo, de 07/02/2010.

9 de fev. de 2010

Hora da verdade: Trainee


Na entrevista para trainees as Empresas valorizam candidato bem informado. Como seleções para programas de trainee valorizam a entrevista e a dinâmica em grupo, atente para o comportamento e para as falas nas duas fases.
Mostrar iniciativa para buscar conhecimento e movimentar o grupo, expor ideias com clareza e ter capacidade analítica são atitudes primordiais, segundo Caroline Cobiak, responsável pela área de gestão de jovens profissionais da Across.
Na entrevista, podem surgir questões abertas, como "conte-me sobre você", e fechadas, como "conte-me uma situação de conflito que passou em um trabalho em grupo". Dois pecados: não pesquisar sobre a empresa e apresentar-se de maneira ensaiada e artificial. A dica é ler sobre a companhia e o setor - dinâmicas focam casos específicos - e ser autêntico.
Fonte: Folha de São Paulo, de 07/02/2010.

8 de fev. de 2010

Hora da verdade: Estagiário

Na entrevista para estagiário a vivência acadêmica e pessoal é o que conta. Algumas das perguntas feitas a estudantes em entrevistas incluem os trabalhos realizados em grupo, os benefícios de sugestões feitas ao time e a ajuda dada a colegas, enumera Monica Silva, diretora de recursos humanos da Tokio Marine.
Isso mostra iniciativas que o jovem tomou e como trabalha em equipe -características importantes para a empresa. Apesar da pouca experiência, o avaliado deve ter boa noção de que área quer seguir.
A linguagem informal não é condenada pelos gestores, mas respostas monossilábicas são. Segundo a superintendente de RH do Santander, Paula Giannetti, é preciso estar "no espírito de contar" experiências para que o entrevistador identifique se as características do jovem casam com as expectativas que a companhia tem.
Fonte: Folha de São Paulo, de 07/12/2010.

7 de fev. de 2010

Plano de Marketing

Toda a viagem necessita de um mapa, assim qualquer negócio sem plano de marketing é como uma viagem sem mapa.
Devemos lembrar que o mercado, ou seja, o publico alvo, renova-se a todo o momento. Deste modo, quem pensa seu empreendimento deve estar atento ás mudanças, ameaças e oportunidades de se manter competitivo.
Faz-se necessário transmitir uma visão clara da atuação de seu empreendimento, para tanto, inicialmente, não se esqueça do Plano de Negócio, pois é com base nele que você irá realizar o seu Plano de Marketing. O qual dá segurança, confiança, orgulho, prazer e resultados.
Ninguém está livre de estudar, pesquisar, crescer para conquistar e manter o seu espaço no mercado qualificado de trabalho. Por isso cuidado com os mitos de que todo mundo é seu cliente, o seu produto é bom para todos e que no seu ramo só funciona a indicação.
Segue uma receita de marketing: olhe para o mercado, estude as tendências, encontre oportunidades, encaixe os produtos, ofereça grandes propostas, atenda com profissionalismo.
Lembre-se: O valor de uma empresa não é mais medido pela soma dos ativos, mas pela sua capacidade de gerar resultados, hoje e no futuro.
Fonte: Revista Pro Manager Business Review.

6 de fev. de 2010

Forme sua turma

Impossível fazer networking sem um cartão de visitas, mesmo que você esteja desempregado. Em eventos. Em eventos e encontros, sempre ofereça o seu cartão após as conversas e aproveite para pegar o do conhecido.
Jamais force uma situação, pois o efeito é negativo e prejudica um futuro contato. Controle a ansiedade e fique atento ao momento certo de trocar os cartões.
Para não se esquecer da pessoa, anote no verso do cartão características e informações específicas.
Freqüente regulamente lugares onde circulam pessoa de seu interesse.
A rede só vai lhe devolver aquilo que você souber oferecer.
Não tenha medo de não ser bem-recebido.
Pior do que não saber cultivar a rede social é usar alguém e depois descartar a pessoa.
Pedir ajuda não é motivo de vergonha. Porém, peça conselho, orientação, indicações, antes de solicitar emprego explicitamente.
Não espere que todos o atendam.
Fazer networking por obrigação, sem prazer algum, esta fadado ao fracasso, pois os relacionamentos morrerão por falto de autenticidade.
Agradeça em todas as situações nas quais houve atenção, zelo e tempo dedicado.
Fonte: Dicas de Beatriz Cullen e José Augusto Minarelli, publicadas no Estadão em Setembro/2008.

5 de fev. de 2010

Expandir os contatos de trabalho

Temos uma poderosa arma para se firmar no mercado de trabalho e ampliar as oportunidades de trabalho são as redes profissionais. Já sabemos que cadas vez mais as emrpesas recrutam profissionais por meio de recomendações.
Por isso, ampliar e cultivar contatos é uma arte. Deste modo a rede de relacionamento é um investimento de médio e longo prazos, pois funciona como qualquer amizade, só que tendo o foco na área profissional.
Lembro que a tecnologia tem ajudado na construção de redes de relacionamento, mas o foco é a satisfação pessoal, na busca de indicações, orietnações e oportunidades.
Amanhã irei transcrever discas de como formar sua turma.
Fonte: artigo do supremento feminino do Estadão de Setembro/2008.

4 de fev. de 2010

Excelência profissional

Qual o verdadeiro significado das palavras? O que o dicionário diz ou o que elas representam para mim? Quando falamos de gestão no serviço público ou sobre os riscos da carreira pública, o que estamos querendo dizer?
Será que gestão está apenas ligada ao “bom” uso do dinheiro público ou o termo é mais amplo? Devo lembrar que encontramos diversos serviços nos entes públicos que podem ser realizados através da internet. Outros necessitam a intervenção humano, como por exemplo as fiscalizações, realização do Poder de Política do Estado.
Também não podemos esquecer o caráter social da ação dos entes estatais, na realização de políticas públicas. Que tem por base a atuação dos Conselhos Municipais em sua elaboração e fiscalização.
Já com relação a risco da carreira é inegável que o termo utilizado é acomodação pessoal e profissional, pois a administração pública é menos exigente na cobrança de desempenho. Mas somente que trabalha junto as administrações públicas sabe como é cobrando a criatividade para resolver problemas, que seriam facilmente resolvidas na iniciativa privada.

3 de fev. de 2010

Modo de falar

Cada profissão ou grupo de seres humanos tem os seus jargões, produzindo um modo de falar específico. O qual identifica àqueles que pertencem a profissão ou grupo. Para ser ter um bom planejamento é necessário coesão de linguagem, ou seja, falar a mesmo "língua".
Em matéria publicada no jornal Correio Popular sobre o corporativês, que é a linguagem cada dia mais presente nos corredores das empresas e que é preciso dominar para se comunicar no mundo dos negócios, apresenta um dicionário do corporativês, o qual transcrevo a seguir:

Agregar valor — Adicionar um fator diferencial ao que se produz;
Approach — Abordagem;
Avaliação 360 graus — Sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa;
Benchmark — Parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas;
Break even point — O momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram;
Budget — Orçamento;
Business Plan — Plano de negócios;
Case — Estudo de caso, normalmente abordado em empresas;
Cash — Dinheiro vivo;
CEO (Chief Executive Officer) — Cargo mais alto da empresa, muitas vezes denominado como presidente
Core business — Negócio principal da empresa;
Empowerment — Situações em que os chefes devem decidir um pouco menos e os subordinados um pouco mais;
Expertise — Conhecimento técnico;
Feedback — Retorno. Descreve também uma reunião para avaliação de desempenho de um subordinado pelo chefe;
Forecast — Previsão;
Gap — Intervalo;
Headhunter — Caça-talentos do mundo corporativo;
Know-how — Conhecimento;
Market share — Tamanho de participação de uma empresa no segmento de mercado em que ela atua;
Network — Rede de relacionamentos, geralmente em sua área de atuação;
Outplacement — Serviço oferecido e pago pela empresa para orientação e ajuda na recolocação do profissional demitido;
Outsourcing — Terceirização;
Player — Empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação;
Pró-ativo — Característica de tomar atitudes e trazer resultados sem esperar receber ordens;
Reengenharia — Mudança nos processos internos de uma empresa;
Sinergia — Ação positiva e simultânea de um grupo de pessoas na realização de uma atividade;
Stakeholders — Partes que estão diretamente interessadas na atividade da empresa, como acionistas, governo, clientes, funcionários, fornecedores e sociedade;
Stand-by — Ficar na espera;
Target — Alvo;
Time-to-market — É o tempo que uma empresa iniciante leva para se estabelecer no mercado e consolidar a marca;
Trend — Tendência;
Turnover — Descreve o movimento de admissões e desligamentos de profissionais empregados em uma empresa;
Workshop — Treinamento em grupo que visa um aprendizado específico.

2 de fev. de 2010

Coque de gestão

Cada vez mais os governos começam a perceber que a qualidade na gestão dos recursos públicos e do pessoal rende respostas políticas. Utilizando-se da mudança de mentalidade, redução de gastos e melhoria no atendimento do cidadão.
O Empresário Jorge Gerdau nos lembra, em entrevista ao Estadão, que “levar a experiência do setor privado para o setor público é importante para tornar o Brasil cada vez mais competitivo. Os governos têm que enxergar que o caminho é a gestão. Como a carga tributária chegou ao teto, resta trabalhar na receita.”.

1 de fev. de 2010

Calcular riscos e metas

Para evitar a mortalidade de seu negócio você deverá planejar, saber muito bem os riscos que correr e estabelecer metas a serem realizadas. Não basta apenas o sonho e a ação é necessário planejamento e análise. Para se ter sucesso em seu empreendimento é de suma importância saber onde se quer chegar, faz fica muito mais fácil se você souber como chegar.
Segue abaixo dez dicas que ajudam as empresas a ter uma vida mais longa, publicadas no jornal Corrreio Popular:
1) Investir na preparação do empresário antes de iniciar o empreendimento, com cursos sobre gestão e administração financeira, por exemplo. As competências empreendedoras podem ser desenvolvidas.
2) Elaborar um plano de negócios para calcular riscos e estabelecer metas e objetivos.
3) Pensar o empreendimento sempre a longo prazo. Os cinco primeiros anos de vida da empresa são aqueles que exigem maior cuidado.
4) O fluxo de caixa exige a maior atenção. É imprescindível não confundir as finanças das empresas com as contas pessoais.
5) A busca por crédito deve ser muito bem refletida. Um endividamento mal planejado pode se tornar uma bola de neve perigosa.
6) Investir em outros aspectos administrativos também são importantes, como gestão de recursos humanos, boa logística e marketing eficiente.
7) Os critérios racionais devem prevalecer sobre os emocionais na tomada de decisões.
8) A ajuda de profissionais especializados, como o administrador financeiro, o advogado e o contador pode ser necessária, ainda mais quando o empresário não domina satisfatoriamente os conceitos relativos às áreas.
9) Preparar-se para tempos de turbulência. A conjuntura econômica pode influenciar nos rumos das empresas e o bom preparo pode ser o diferencial para evitar a falência.
10) Cuidado com os problemas pessoais. Fatores extra-administrativos também devem ser levados em consideração.