23 de fev. de 2010

A pessoa que emprende

1º FCF: Empreender com um motivo, mas sem motivação
A ideía não é um motivo. Não a leve em conta para tomar sua decisão. Além da ideia, qualquer outro motivo para empreender, entendido como detonador, é irrelevante. O importante é a Motivação, quer dizer, estar suficientemente encantado com o fato de empreender.

2º FCF: Não ter caráter empreendedor
Empreender não é uma ação pontual, não é um lance de jogo. Empreender é uma forma de vida. O verdadeira empreendedor quer e abraça a incerteza. Se a incerteza o arrasa, você deve refletir sobre isso. O autêntico empreendedor tem prazer empreendendo; o ato de empreender é, ao mesmo tempo, um meio e um fim. A pessoa com caráter empreendedor é aquela que ama a incerteza e o próprio ato de empreender.

3º FCF: Não ser um lutador
Os resultados obtidos nunca coincidem, para o bem ou para o mal, com as expectativas. Isso sempre gera problemas. O caminho do empreendedor está repleto de imprevistos e erros. Isto pode obrigá-lo, às vezes, a redefinir radicalmente seu negócio, com tudo o que isso implica. Ser uma pessoa que não desite permite superar tudo isso e muito mais. Ser um lutador é uma vantagem para as pessoas que não têm talento de empreendedor. Pode ser que você não tenha caráter de empreendedor, mas poderá compensar esta carência com espírito de sacrifício. O espírito de lutador costuma ser consequência de algumas circunstâncas de um tipo de educação. Mas é possível desenvolvê-lo se não tivermos. Enfrentar desafios intelectuais ou físicos é um bom treino para aumentar a capacidade de sofrimento.
Fonte: O Livro Negro do Empreendedor, de Fernando Trías de Bes.

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