22 de nov. de 2010

Fábrica de loucos, sérá?

Este é o título do livro de Christophe Dejours, psicanalista francês, no qual ele afirma que o trabalho contribui para a formação da personalidade e não é apenas fonte de satisfação patrimonial, mas também pode ser fonte de satisfação simbólica e emocional do trabalhador. (leia a resenha do livro).
Já em sua obra A banalização da injustiça social, ele nos lembra que trabalhar não é apenas ter uma tarefa para cumprir, significa também viver a experiência, enfrentar a resistência do real, construir sentido do trabalho, para a situação e para o próprio sentimento de prazer ou sofrimento.
As reflexões propostas estão pautadas em questões profundas, situadas no âmbito da subjetividade dos indivíduos, ou seja, os trabalhadores, com o passar do tempo, vão perdendo a esperança, e acabam chegando à conclusão de que os esforços, a dedicação, a boa vontade, o bom relacionamento com os colegas, e produzir o máximo para as empresas/instituições não têm contribuído para que se estabeleça um equilíbrio na relação de prazer-sofrimento.
Deixo alguns questionamentos: Com está a sua relação com o trabalho? Ele está produzindo prazer ou sofrimento? Se há sofrimento quem é o responsável? Já fez a alterações necessárias para que você tenha satisfação e realização com o seu trabalho?

Fonte: revista Latino-Americana de Enfermagem.

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