21 de nov. de 2010

Qual o caminho?

Muito se questiona sobre o papel do Estado nas políticas sociais, então aproveitando artigo de José Márcio Camargo, no qual ele afirma que: “A intervenção do Estado brasileiro serve só para replicar a desigualdade na distribuição da renda no país. [...] É necessário reformar nossos programas sociais de modo a favorecer os mais pobres e, consequentemente, reduzir as transferências para os mais ricos. [...] reduzir significativamente a pobreza no país não é uma tarefa fácil, mas não é impossível.”.
Você no seu trato cotidiano está preparado para lidar com os movimentos sociais? Para auxiliar a compreensão do tema apresento a seguir alguns argumentos, sobre os movimentos sociais:
  • estar no governo surgem limitações referente à impossibilidade de fazer tudo aquilo que se deseja;
  • necessitamos de estímulos a sustentabilidade dos empreendimentos sociais, o que pode ocorrer através da ações cooperativas, bancos do povo e de microcrédito;
  • os movimentos representam consensos temporários, de acordo com os debates e foco existentes nas assembléias;
  • lembrar que cada movimento segue sua cronologia própria e técnicas definidas de organização;
  • todo o trato com orgãos coletivo deve passar pela ética e a fé pública.
Destaco que os movimentos populares ou sociais são o grande promotor de inovação e eficácia dos Conselhos Municipais, sendo este o motor de faz a participação popular na administração publica seguir seu rumo, mas lembro que necessitamos de um condutor experiente, pois não adianta força e potencia, sem a direção certa.
Lembro a passagem da conversa da Alice com o gato: “Se você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve”.

Fonte: artigos publicado na Folha de São Paulo, em Dezembro/2003 e Março/2004, sobre os temas abordados nesta postagem.

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