4 de fev. de 2011

Como entender.

Recomendo a leitura do texto A religião do chefe de João Pereira Coutinho, do qual transcrevo alguns trechos a seguir.
A minha experiência não mente: só existe uma coisa pior do que a vontade de poder, é a ausência da vontade de poder.
Injusto. A vontade de poder pode ser ofensiva para certos espíritos sofisticados. Mas a ausência dessa vontade ainda é mais.
Ninguém se convence. Ninguém acredita. A ausência da vontade de poder não é apenas uma ofensa e uma blasfêmia. É a origem de mil suspeitas. Se recusamos um convite, isso significa que esperamos outro. Maior. Melhor. Com mais poder.
E a paranoia dos paranoicos aumenta à medida que nada se sabe e nada se descobre. Deixamos de ser pessoa confiável; passamos a ser um hipócrita e um manipulador. Passamos de bestial a besta. De convidado a acossado.
Fonte: jornal Folha de São Paulo, de 01/02/2011.

Em muitas conversas e em meu trabalho deixo claro que acredito, e muito, na Participação Popular na Administração Pública, e quando digo que "tem coisas que não tem preço" algumas pessoas não acreditam, pois vêem o mundo pelo olhar das suas próprias expectativas, não conseguem compreender que alguém trabalhe por uma causa só pelo prazer de vê-la consolidada.
Se você sabe o que é certo deve fazê-lo!

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