14 de out. de 2010

Participação - III

Devemos ter em mente que “não há democracia sem seu ator principal, que é o cidadão”, e “participação e democracia são sinônimos”.
Na dimensão social, a participação é entendida como um processo real, na qual pode-se vê-la do ponto de vista das classes que operam na sociedade.
Entende-se a participação não apenas como uma questão meramente social, mas, também, de ordem política.
A participação integra o cotidiano da coletividade humana. Ao longo da vida e em diversas ocasiões somos levados, por desejo próprio ou não, a participar de grupos e atividades. O ato de participar, tomar parte, revela a necessidade que os indivíduos têm em associar-se na busca de alcançar objetivos que lhes seriam de difícil consecução ou até mesmo inatingíveis caso fossem perseguidos individualmente, de maneira isolada.
A participação é entendida, assim, como uma necessidade em decorrência de o homem viver e conviver com os outros, na tentativa de superar as dificuldades que possam advir do dia-a-dia. Participar significa tornar-se parte, sentir-se incluído, é exercer o direito à cidadania (ter vez e voz).
Já a participação política pode ser entendida a partir de uma simples conversa com amigos e familiares até as participações mais complexas – governos, eleições, partidos, movimentos sociais, referendos, abaixo-assinados. Existem três canais de participação: a) eleitoral; b) corporativo; e c) organizacional.
Fonte: artigo de Dejalma Cremonese sobre a Participação como pressuposto essencial da democracia.

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