O debate que tem pautado a discussão da Ciência Política nas últimas décadas diz respeito a dois entendimentos sobre a democracia:
a corrente institucionalista (somente cabe aos cidadãos, periodicamente, referendar ou mudar as elites que fazem parte dos governos através do processo eleitoral)
a corrente participativista (maior grau de participação da sociedade civil, diretamente, na função de governo, como condição fundamental para a construção de um Estado democrático, desenvolvido politicamente.
A participação dos indivíduos na sociedade não se dá de maneira anárquica; isto é, a participação pressupõe a existência de uma institucionalização organizada e eficiente: “é a ação contínua das leis e dos costumes, são as circunstâncias e, sobretudo o tempo, que acabam por lhe dar solidez”.
Um Estado democrático politicamente desenvolvido só é possível de ser construído se houver a participação direta, do conjunto dos cidadãos na gestão da coisa pública, e onde o nível de desenvolvimento político possa ser medido pelo grau de participação (Rousseau e Tocqueville).
Fonte: artigo de Dejalma Cremonese.
Fonte: artigo de Dejalma Cremonese.
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