Quando eu conheci o Jefferson, ele tinha 13 anos, lembro que fomos visitá-lo e a mãe dele contou que havia tido um processo que ela não sabia qual tinha sido o final, ofereci-me para analisar o referido processo.
Após pesquisas no distribuidor constatei existir um processo criminal, do qual retirei cópia de inteiro teor, mas não havia mais o que fazer nesta esfera.
Posicionei que ele deveria buscar a reparação através de uma ação civil, sendo que eu não poderia entrar com a ação, pois na época estava atuando como Conselheiro Municipal de Saúde, para atuar em razão da minha ética eu deveria deixar de ser conselheiro, o que não era meu desejo.
A partir de nosso encontro modifiquei toda a minha forma de atuar em minha profissão, nunca escondi de ninguém que sou adepto do “enfrentamento proativo”, sempre cobrei de mais de mim como profissional, daquele momento em diante passei a ser mais rígido ainda com a minha qualificação.
Desde o início da minha vida profissional nunca perdi um prazo ou entregue manifestação no último dia, sempre verificava todos os meus processos uma vez por mês, independente de publicação. Adotei o prazo de 48 horas para resolver qualquer questão.
Desde o início da minha vida profissional nunca perdi um prazo ou entregue manifestação no último dia, sempre verificava todos os meus processos uma vez por mês, independente de publicação. Adotei o prazo de 48 horas para resolver qualquer questão.
Todo esta história tem uma razão o Jefferson deixou a vida física no dia 13/12/2010, retornando a pátria espiritual.
Ele foi um exemplo de perseverança e garra, assim como sua mãe.
Posso afirma, categoricamente, que ele foi o responsável por alterar a minha visão do mundo do direito e da justiça. Se hoje estou na função que exerço é por ter conhecido o Ser Humano que me mostrou que sempre posso mais. Reafirmo o meu compromisso de sempre fazer o meu melhor, superando os meus defeitos de caráter.
Bom retorno e seja bem vindo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário