No trabalho com a Participação Popular na Administração Pública encontramos aqueles que são rotulados como “chatos, mala, impertinentes, casca de ferida, azedo, inconveniente, pentelho, encrenqueiro”.
Está situação acontece por alguns motivos, tais como: desconhecem os mecanismos de atuação, qual o limite dos Conselhos, não sabem trabalhar com o coletivo e no coletivo, acreditam piamente que apenas eles estão certos, vivenciaram o problema que querem uma solução, utilizam a instituição para legitimar uma ação que é individual.
A intenção é sempre boa: fiscalizar, fazer cumprir a Lei e os direitos. Sem ganhar nada para isso.
Mas ocorre que eles podem fazer isso através da atuação individual ou vinculada a uma organização, este tipo de atuação dentro de um Conselho é “ruim”, pois acaba por polarizar as discussões, mesmo que se justifique uma atuação proativa.
É inegável que estas pessoas possam fazer parte de um Conselho ou estarem presente as reuniões, mas devem primeiramente compreender qual o limite de sua atuação. Devendo atuar sempre como cidadão no exercício da cidadania, que é uma via de mão dupla. Lembro os Conselhos tem um fim produzir cidadania.
Muitas vezes na ânsia de “acertar” acabamos por cometer os piores “erros”. Os fins não justificam os meios.
Fonte: reportagem do Estadão sobre o tema, de Setembro/2005.
Atue com ética!
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