Os modelos de gestão na Assistência Social têm que ser flexíveis e participativos, abrindo espaço para o exercício pleno do controle social envolvendo negociação continuada com usuários e demais interlocutores.
A articulação dos Conselhos de Assistência Social com os demais conselhos setoriais também qualificará o sistema de gestão e de controle social, dando ao Plano amplitude de articulação e integração. Há que se prever mecanismos formais com vistas não só à integração entre os conselhos, mas à racionalização da atuação dos conselheiros, cuja participação se sobrepõe, com as mesmas pessoas, particularmente nos pequenos municípios.
Os Conselhos, embora priorizados pela PNAS para o exercício do controle social, não são as únicas instâncias de exercício da participação dos sujeitos e entidades do campo da assistência social. Outros mecanismos de mobilização e participação social deverão ser previstos formalmente pelo Plano, objetivando a criação de fóruns de discussão, debates e audiências públicas sobre problemas afetos à política de assistência social, politizando as demandas e exercitando a participação social.
A capacitação política, técnica e ética dos diferentes sujeitos sociais envolvidos é base para o êxito do Plano de Assistência Social. Esse processo deve priorizar ainda a realização de eventos diversificados e sistemáticos como seminários, cursos, encontros, oficinas, grupos de estudo e outros mecanismos de formação e capacitação continuadas, que devem estar previstos e explicitados no PAS.
Fonte: Capacita SUAS.
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