Para que os conselheiros tenham representatividade é necessário que ele não se distancie da entidade ou movimento que o indicou, represente e defenda os interesses da sociedade, ou seja, o conselheiro não deve se limitar à defesa dos interesses específicos da entidade ou movimento que representa, atue como interlocutor de suas bases, levando ao conselho as suas demandas e retornando com as decisões de interesses das bases, e que os representantes governamentais tenham poder de decisão.
Lembro que a principal função de um Conselho com relação à representatividade é produzir a Cidadania Ativa, ou seja, ela é "a luta cotidiana dos cidadãos por direitos individuais e coletivos, pela qual se apreende o compromisso com o respeito pelos direitos de outras pessoas ou grupos sociais, portanto, com seus deveres. A cidadania ativa requer a participação na esfera pública, portanto, a relação com outros atores, com interesses divergentes e diversos. Tem como base o respeito em relação às diferenças e a superação das desigualdades sociais, bem como a capacidade de dialogar, buscar consensos que privilegiem a maioria dos envolvidos, ou, num sentido mais amplo, o bem comum. Tal processo não é fácil de ser produzido, dado o emaranhado de interesses e a necessidade de construção de uma outra cultura de solidariedade.". (Sérgio Haddad)
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