É fundamental uma participação dos conselheiros atuante e responsável. A experiência prática da participação em conselhos, audiências públicas, consultas públicas, nos diz que, afinal, sempre a Administração se enriquece com as sugestões dos participantes efetivamente atuantes, que inquirem, contestam, reivindicam, e que, por isso mesmo, granjeiam a atenção e o respeito geral.
O representante da sociedade civil participante de conselhos tem o dever de atuar, manifestar seu pensamento, criticar, apresentar sugestões, usar seus direitos de conselheiro para pedir vista dos processos, pedir informações, reivindicar participação em comissões técnicas, fazer relatórios, convocar reuniões. Mas esta participação tem que ser:
- efetiva;
- construtiva, sempre apontando soluções objetivas para os problemas;
- imparcial, comprometida apenas com o interesse da coletividade que representa.
Falar, falar sempre nas sessões, não significa falar muito, nem fazer mera oratória : é dizer muito.
Fonte: Democracia participativa: reflexões sobre a natureza e a atuação dos conselhos representativos da sociedade civil, de Alice Maria Gonzalez Borges.
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