
Para Stoker (1998), o fim último da governança é o da criação das condições que garantam ordem normativa e acção colectiva. O que difere fundamentalmente entre governo e governança é então o processo pelo qual se chega àquele resultado.
Governança em rede representa, nestes termos, um enquadramento particular dos processos de decisão colectiva, em que é reconhecida legitimidade de participação a uma grande variedade de actores sociais. Neste contexto, os mecanismos da democracia representativa, sendo necessários, não são suficientes, quer na perspectiva do «governador», por não ter acesso a todos os recursos necessários, quer na perspectiva do «governado», por não ter acesso directo ao processo de decisão política.
Os Conselheiros necessitam entender que toda e qualquer mudança somente poderá ocorrer e ser efetivada de passar pela elaboração através de consensos. Enquanto as disputas estiverem na tônica dos debates nada será conseguido.Necessitamos de um Pacto pela implementação e efetivação de Políticas Públicas, independente das disputas políticas.
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